Dirigente da UNITA explica proposta de homenagem a pai de João Lourenço



O dirigente da UNITA, Horácio Junjuvile, respondeu a um artigo de opinião do jornalista Jorge Eurico, justificando a inclusão de Cerqueira Lourenço, pai do Presidente João Lourenço, na lista de figuras que, segundo o partido, merecem ser homenageadas pelos feitos na luta de libertação nacional.


Junjuvile explicou que, no final da década de 1950 e início da de 1960, Cerqueira Lourenço integrou um grupo pró-independência no Lobito, com afinidade com a UPA. Muitos dos seus companheiros, mais tarde, aderiram à UNITA. Segundo o dirigente, esta ligação histórica levou à sua deportação para o Bié, onde foi internado no Hospital da Chissanba — apontado como centro de apoio à guerrilha da UNITA desde 1966. Outros elementos do mesmo grupo terão sido presos ou fugido para o então Congo (Katanga), acabando também por se juntar à UNITA.



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Apesar de não existir prova documental de filiação formal de Cerqueira Lourenço na UNITA, Junjuvile salientou que o partido está empenhado num processo de inclusão histórica que reconheça o contributo de nacionalistas anteriormente excluídos da narrativa oficial. “Este exercício enriquece a verdadeira história da luta pela independência, que tarda em reconhecer os actos de bravura de milhares de angolanos votados ao anonimato”, afirmou.


A UNITA defende que o reconhecimento destes combatentes, independentemente da filiação partidária, é fundamental para a construção de uma memória colectiva mais justa e abrangente sobre a luta de libertação de Angola.

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