Uma recente sondagem realizada pela empresa brasileira V4 Comunicação em cinco províncias de Angola — Luanda, Benguela, Huila, Huambo e Cabinda — revelou que Justino Capapinha, líder do braço juvenil do MPLA, é o dirigente com menor aceitação entre os jovens angolanos. A pesquisa ouviu mais de 50 mil jovens, refletindo uma ampla gama de opiniões sobre os líderes políticos atuais.
Os resultados apontam Nelito Ekuikui, líder do braço juvenil da UNITA, (JURA), como o político com maior aceitação, alcançando 40% dos votos. Ele é seguido por Luís Castro, líder do partido Libetal, com 35% de aprovação. Isaías Kalunga, à frente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), obteve 15%, enquanto Justino Capapinha ficou em último lugar com apenas 10%.
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Os jovens entrevistados expressaram uma percepção negativa em relação a Capapinha, sugerindo que sua liderança é atribuída mais à influência de outros, como do Secretário Geral do MPLA Paulo Pombolo, do que a suas próprias capacidades. Muitos afirmam que o JMPLA, a organização juvenil do MPLA, carece de projetos concretos para a juventude.
Em contraste, Nelito Ekuikui é visto como um "jovem de massa", que fala a linguagem do povo e se apresenta como uma voz de esperança para a juventude angolana. Luís Castro é descrito como um político inovador, capaz de trazer as aspirações da juventude para o centro da política angolana. Mesmo Isaías Kalunga, sendo do MPLA, tem demonstrado um trabalho significativo à frente do CNJ, o que lhe garantiu uma aceitação razoável entre os jovens.
Os dados da sondagem revelam um cenário político em transformação, onde as novas gerações buscam líderes que realmente representem suas necessidades e aspirações.
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