Ela era bem vista, miúda dinâmica, de muitas leituras e com uma visão política já extraordinária na altura como comissária política do destacamento feminino. Mas que deixava a sensação até mesmo à nós que éramos militares de que fosse a comandante quando não era.
Ela foi usada para depois ser morta, diante daqueles mais velhos dela já bem cozinhados, calejados. E lavados com todas as águas, quando o assunto era traçar planos de assassinatos e consolidação do poder por um grupo restrito, os Lúcio Lara, Iko Carreira e outros assassinos.
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Essa ideia de matanças e se vingarem até mesmo entre eles já vem de muito tempo, mesmo antes dos acontecimentos do dia 27 de Maio de 1977. Agora mesmo recordei-me de uma delegação do MPLA que tinha sido chefiada por Lúcio Lara que tinha ido à França na altura.
A senhora que era responsável pelas finanças tinha recebido ordens de Neto para ter muito cuidado com as despesas e controle dos dinheiros. Então não é que, postos em França, o Lúcio Lara queria que a senhora lhe desse 5.000 dólares?
A senhora não aceitou e bastou para o Lara pintar a senhora como sendo infiltrada, contra-revolucionária e agente da CIA? Olha que, quando chegaram em Luanda, até queriam matar a senhora que, graças a Deus, ainda teve tempo de fugir do país e foi pedir asilo político na altura na Suécia.
É só para vocês terem uma ideia do que essa gente é capaz; a Nandy foi uma das tantas pessoas usadas. Pois, para um verdadeiro golpe de estado, mais velhos como Nito Alves, Zé Van Dunem e outros dentro do assunto nunca organizariam um golpe de estado, sem levar em consideração uma série de fatos como a presença dos cubanos e da própria KGB, polícia secreta russa, que estava do lado de Neto.
Texto de Fernando Vumby
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