A atual cena política em Angola é, sem dúvida, um reflexo de uma realidade caótica, onde muitos partidos políticos mais se assemelham a lixo do que a alternativas viáveis. Essa situação é preocupante, pois os partidos, que deveriam servir como pilares da democracia, transformam-se em meras ferramentas de poder para uma elite que pouco se importa com o bem-estar da população.
Angola, com suas instituições frágeis e um sistema judicial que frequentemente falha, parece estar presa em um ciclo vicioso de decadência. É normal que, em um ambiente tão contaminado, a presença de partidos que não oferecem soluções reais para os problemas do país seja vista como um fator de risco à saúde da vida política angolana. O que deveria ser uma arena de debate e construção de alternativas se transforma em um espaço de entulho, onde a corrupção e a falta de ética predominam.
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A frase "Manda lixar, o mambo é vosso" poderia resumir a indiferença que muitos sentem em relação a essa política suja. Afinal, a existência desses partidos não impacta o bem-estar de quem está fora desse jogo. No entanto, essa indiferença não deve ser confundida com a falta de preocupação. Há um reconhecimento de que, por trás desse "lixo", há um país e um povo que merecem mais do que o que têm recebido.
O nascimento em Angola, sem escolha, traz uma carga de frustração, especialmente quando se observa a gestão criminosa que tem transformado o país em um verdadeiro entulho tropical. Não se trata de questionar a nação em si, mas a forma como tem sido administrada.
É inconcebível imaginar uma democracia sem partidos políticos. O que causa estranheza é a proliferação de partidos que, mesmo sem substância, continuam a surgir, como se o mau cheiro da corrupção pudesse ser ignorado. A pergunta que fica é: se não conseguimos controlar o surgimento desses simulacros, como poderemos evitar que a próxima eleição em 2027 seja um espetáculo ainda mais escandaloso e humilhante?
A reflexão é necessária. A luta pela transformação da política angolana exige um comprometimento real com a ética e a justiça. Caso contrário, continuaremos a ser vítimas de uma trafulhice eleitoral que perpetua o poder de uma elite insensível às necessidades do povo.
Fernando Vumby
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