A recém-criada província de Moxico Leste, em Angola, parece estar perdida no limbo do tempo e do espaço, sob a administração do governador Crispiniano dos Santos. Quase quatro meses após a nova divisão administrativa que conferiu autonomia à província, os habitantes continuam a esperar por mudanças significativas, mas até agora, as promessas não se concretizaram.
Os moradores expressam descontentamento, afirmando que Crispiniano dos Santos não é o "José do Egito" que esperavam para melhorar suas vidas. Em vez disso, a sensação predominante é de estagnação e impotência. O governador, descrito como um político fraco e sem experiência, tem sido alvo de críticas contundentes. Muitos se perguntam se ele é capaz de liderar e trazer progresso a uma região que tanto precisa.
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Nos primeiros meses do ano, ficou claro o tipo de liderança que Moxico Leste tem. Crispiniano dos Santos é visto como um "nado morto", incapaz de desempenhar até mesmo funções administrativas básicas. O sentimento de frustração é palpável entre os cidadãos, que anseiam por um futuro melhor, mas se vêem diante de uma liderança que não inspira confiança nem esperança.
Enquanto isso, Crispiniano dos Santos participa de um seminário em Londres promovido pelo Ministério da Administração do Território (MAT), que visa ensinar como construir cidades. A ironia dessa situação não passa despercebida: enquanto as comunidades de Moxico Leste clamam por atenção e desenvolvimento, seu governador está distante, absorvendo conhecimentos que deveriam ser aplicados em sua própria província.
O MPLA, partido no poder, precisa ser estudado com urgência. A falta de visão e estratégia para regiões como Moxico Leste levanta questões sérias sobre o futuro do país. A administração atual não apenas falha em atender às demandas locais, mas também ignora o potencial dos cidadãos que esperam por uma liderança forte e comprometida. Para Moxico Leste, o futuro parece sombrio, a menos que haja uma mudança real na forma como é governada.
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