Manuel Homem irrita embaixada dos EUA: MININT IMPEDE CIDADÃ AMERICANA DE VIAJAR A BENGUELA



O ministro do Interior, Manuel Gomes da Conceição Homem, deixou a embaixada dos EUA em Luanda insatisfeita, na sequência do escândalo envolvendo operativos do ministério que impediram delegações estrangeiras de entrarem em Angola para participar numa conferência internacional sob a égide da IDC (Internacional Democrata Centrista), em Benguela, organizada em parceria com a UNITA.


Antes da chegada da delegação que incluía o antigo Presidente do Botswana e o ex-candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane, uma outra delegação, que incluía a cidadã norte-americana Kate, já havia sido autorizada a entrar no país. No entanto, quando a ordem de impedimento foi emitida, ao meio-dia, para a delegação mencionada, Kate já se encontrava no terminal do Aeroporto Agostinho Neto, prestes a embarcar para Benguela, onde a conferência seria realizada. Durante o embarque, Kate e o seu grupo (de oito pessoas) foram surpreendidos por uma "ordem superior" que impedia a viagem a Benguela e previa o eventual repatriamento do grupo. Os mesmos foram levados para uma sala do SME para interrogatório.



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Kate acionou a embaixada do seu país, e o encarregado de negócios da missão diplomática norte-americana em Luanda, James Story, tomou diligências junto à Presidência da República. A presidência angolana, ao ser contactada, manifestou surpresa com a atitude dos operativos do Ministério do Interior, explicando que a ordem teria sido emitida sem o conhecimento do gabinete presidencial. Após investigações, as autoridades atribuíram a responsabilidade ao ministro Manuel Homem, apontado como o responsável pela operação que resultou na expulsão das delegações estrangeiras, incluindo dois antigos chefes de Estado.

Após a intervenção diplomática, a cidadã norte-americana foi autorizada a seguir viagem para Benguela, num voo realizado nesta sexta-feira, 14.


De acordo com apurações, além da Presidência da República ter alegado desconhecimento da operação, os Serviços de Inteligência (SINSE), também contactados, negaram envolvimento, deixando o ônus da ação ao ministro Manuel Homem. Segundo rumores, o ministro teria agido para "agradar o regime", ao expulsar delegações estrangeiras que viajaram a Angola a convite da UNITA.


Organizada pela IDC, com o apoio da UNITA, a conferência contou com o patrocínio da Benthurst Foundation, da Fundação Konrad Adenauer e do World Liberty Congress. A IDC, da qual a UNITA é membro, realiza este evento anualmente em diversos países, tendo escolhido Angola para a edição deste ano.

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