FUGA DE CÉREBROS: O IMPACTO DA EMIGRAÇÃO DE QUADROS QUALIFICADOS NA ECONOMIA ANGOLANA- Deslande Monteiro



A crescente saída de quadros qualificados de Angola tem sido uma preocupação central para o desenvolvimento económico do país. A Lúmina entrevistou o consultor económico Deslandes Monteiro , que trouxe uma análise aprofundada sobre os desafios e possíveis soluções para reter talentos em Angola. 


A chamada “fuga de cérebros” tem um impacto directo na capacidade produtiva do país. De acordo com Deslandes, a saída de profissionais qualificados afecta sectores estratégicos como engenharia, tecnologia, saúde e finanças, dificultando a implementação de projectos de desenvolvimento sustentável.


"Vejo frequentemente empresas e investidores que identificam a escassez de quadros qualificados como um dos principais entraves ao crescimento dos seus negócios em Angola. Sem uma base de talentos sólidos, o país perde competitividade e capacidade de inovação."




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Os factores que impulsionam a saída de profissionais são variados, mas a falta de oportunidades, os baixos salários e a incerteza sobre o futuro são os principais.


A falta de quadros qualificados impede o crescimento sustentável e mantém o país dependente de expertise externa. Isso gera um ciclo vicioso: menos talentos significam menor crescimento económico, o que incentiva ainda mais a saída de profissionais qualificados."


Embora existam políticas públicas para retenção de talentos, o grande problema reside na eficácia da sua implementação.


Apesar da saída de quadros qualificados, a diáspora angolana pode ser uma grande aliada no desenvolvimento do país.


"Se conseguirmos aproximá-los, seja através de políticas inclusivas, incentivos ao investimento ou programas de engajamento cultural e económico, poderemos contar com o seu conhecimento e redes de contacto para impulsionar sectores estratégicos em Angola."


Com um crescimento populacional de cerca de 3% ao ano – mais de 1 milhão de novos habitantes anualmente –, a saída contínua de quadros qualificados coloca desafios cada vez maiores para a economia. Se esta tendência não for revertida, Angola corre o risco de um agravamento do desemprego, da informalidade e da dependência externa.


Deslande Monteiro 


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