Comercialização de madeira apreendida em todo o País envolveu o antigo ministro da Agricultura e Florestas, que autorizou o negócio na então província do Kuando-Kubango.
Um esquema suspeito envolvendo a comercialização ilegal de madeira veio à tona, apontando para o ex-ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis, e a empresa MADANG-Madeiras de Angola, Limitada.
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Com base no despacho n.° 131/22, de 14 de janeiro, a MADANG-EP foi nomeada fiel depositária da madeira apreendida em Angola, ficando responsável pela sua venda em benefício do Estado. No entanto, surgiram indícios de irregularidades nas transações realizadas com as empresas Mandumbua Comercial, Lda e Chang Zong Projectos-Comércio Geral e Prestação de Serviços (Sul) Lda, que adquiriram um total de 5.731,8 m de madeira da espécie massiva.
O caso ganhou novos contornos quando se descobriu que, para facilitar o processo, o ex-ministro António Francisco de Assis enviou uma carta ao então governador do Kuando-Kubango, José Martins, autorizando a comercialização, transporte e exportação da madeira, levantando suspeitas sobre um possível favorecimento indevido.
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