No dia 4 de abril, a organização Gangsta está convocando uma manifestação nacional e internacional para protestar contra a fome e a situação de miséria em Angola. A ação marca a primeira etapa de mobilização do povo angolano em busca de unidade e resistência contra o regime do MPLA, que, segundo os manifestantes, tem perpetuado uma ditadura ao longo de 50 anos de independência.
À medida que o país chega a meio século de liberdade, a convocação ressalta a necessidade de reflexão sobre as conquistas reais da nação. O que deveria ser um momento de celebração tornou-se um lamento por um futuro frustrado, com o governo de João Manuel Gonçalves Lourenço acusado de conduzir o país a um caminho de autoritarismo e desmando.
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A população, tanto dentro como fora de Angola, clama por mudanças. "Chegamos ao limite. A manifestação, através do gesto simbólico de bater panelas e pratos por duas horas, visa repudiar abertamente a corrupção e a falta de governança que têm dominado o país", afirmam os organizadores. O ato, pacífico mas poderoso, busca ecoar as vozes de uma população que, após 50 anos de independência, se sente traída por um regime que falhou em garantir liberdade e dignidade.
A Farsa da Independência: 50 Anos Sem Progresso Real
Os organizadores destacam que Angola, ao completar 50 anos de sua independência, enfrenta um governo que perpetua a desigualdade e a repressão. Em vez de promover a paz e o desenvolvimento, o regime atual tem se mostrado um exemplo de corrupção, onde os recursos naturais do país são saqueados por uma elite política, enquanto a maioria da população vive na pobreza.
A falta de reconciliação nacional e o desprezo por vozes dissidentes criaram um ambiente de polarização. A paz social é frágil e a população vive em um clima constante de tensão. A promessa de mudança trazida por João Lourenço não se concretizou; ao contrário, sua administração tem sido marcada por autoritarismo e falta de transparência.
Violação dos Direitos Humanos e Corrupção
A situação dos direitos humanos em Angola é alarmante. O governo tem mostrado intolerância à liberdade de expressão, com prisões de opositores e repressão a jornalistas. A corrupção é endêmica, com recursos públicos desviados, enquanto a população sofre com a falta de serviços básicos.
Os organizadores da manifestação afirmam que é hora de a população se unir e exigir mudanças. "A corrupção institucionalizada e a desigualdade perpetuam a pobreza. Precisamos de um governo que realmente trabalhe para o bem do povo", concluem.
A manifestação do dia 4 de abril é um chamado à ação, um apelo para que todos os angolanos se unam em busca de um futuro melhor e mais justo.
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