A Frente de Libertação do Enclave de Cabinda — FLEC-FAC — manifestou sua indignação em relação à brutalidade extrema e à repressão inaceitável que o regime de João Lourenço, autodenominado "paladino da paz", tem exercido sobre os civis das aldeias de Kisungu e Ntando-Metselele, na região do Belize, em Cabinda. A denúncia surge após dois ataques realizados pelas Forças Armadas de Cabinda (FAC) nos dias 3 e 13 de março de 2025.
Em um ato de violência alarmante, na quarta-feira, 19 de março de 2025, às 4h20, quatro adolescentes foram mortos por soldados angolanos na aldeia de Ntando-Maselele, com seus corpos sendo completamente carbonizados. Além disso, o coordenador da aldeia de Kisungu e outras cinco pessoas foram inexplicavelmente detidos por forças militares.
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Os relatos de abusos são alarmantes: civis têm sido submetidos a execuções extrajudiciais, torturas sistemáticas e espancamentos com cabos elétricos e barras de ferro. Muitos foram mantidos em condições de detenção secreta, ameaçados de morte e privados de alimentos e água.
A FLEC-FAC fez um apelo urgente ao Secretário-Geral da ONU, António Guterres, ex-primeiro-ministro de Portugal, que possui um conhecimento profundo sobre a situação de Cabinda. A organização clama por ações imediatas para proteger os civis da região, especialmente aqueles das aldeias de Kisungu e Ntando-Maselele, que estão sob ataque militar.
A FLEC-FAC lembrou a Guterres que não existem povos de segunda classe e que o povo de Cabinda merece a atenção e proteção da ONU, que frequentemente ignora os crimes cometidos pelo governo angolano. A comunidade internacional é instada a intervir, pondo fim às atrocidades e pressionando o regime de João Lourenço a respeitar os direitos humanos e o direito internacional, sob pena de comprometer a credibilidade da União Africana.
O clamor por justiça e proteção dos direitos humanos em Cabinda ressoa, exigindo ação imediata de todos os envolvidos.
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