AOS 50 ANOS DE INDEPENDÊNCIA, ANGOLANOS NO PAÍS E NA DIÁSPORA SE UNEM PARA REPUDIAR O GOVERNO E O DESMANDO



Convocação geral nacional, primeira etapa de mobilização do povo Angolano, rumo à unidade e luta para derrubar a ditadura do MPLA.

Ao chegarmos aos 50 anos de independência, é hora de refletirmos sobre o que realmente conquistamos como nação. O que deveria ser um marco de celebração pela liberdade e pela construção de um futuro próspero, tornou-se, na verdade, um lamento por um futuro frustrado e por um presente de retrocessos. Durante cinco décadas, Angola foi governada por um sistema que prometeu justiça, igualdade e desenvolvimento, mas entregou corrupção, repressão e miséria para o seu povo.

O governo de João Manuel Gonçalves Lourenço e o partido no poder, o MPLA, têm conduzido o país por um caminho de autoritarismo e desmando, levando-nos a uma situação onde a independência não trouxe vantagens, mas sim desvantagens que permanecem visíveis em todos os aspectos da vida dos angolanos.

A população de Angola, tanto no país quanto na diáspora, não pode mais continuar em silêncio. Chegamos ao limite. A manifestação popular que estamos propondo, com o simples, mas forte gesto de bater panelas e pratos por duas horas, tem como objetivo repudiar abertamente o governo, a falta de governança, a corrupção e o autoritarismo que têm dominado o país. Em um ato simbólico de resistência, pedimos a todos os angolanos que se unam nesse protesto pacífico, mas poderoso, para fazer ecoar as nossas vozes contra um regime que, após 50 anos de independência, falhou em trazer a verdadeira liberdade, dignidade e prosperidade para a população.



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À Farsa da Independência: 50 Anos Sem Progresso Real

Angola, aos 50 anos de sua independência, se vê refém de um governo que, ao invés de promover a paz e o desenvolvimento, perpetua o medo, a repressão e a desigualdade. O que poderia ter sido um exemplo de progresso e transformação para a África tornou-se um cenário de desigualdade social, onde os recursos naturais do país são saqueados por uma elite política corrupta, enquanto a grande maioria da população vive na pobreza. A promessa de uma Angola independente e próspera foi substituída por um governo que ainda se comporta como uma ditadura, controlando as liberdades individuais, sufocando a oposição e ignorando as necessidades mais básicas do povo.

A falta de reconciliação nacional, a ausência de um verdadeiro diálogo político e a marginalização das vozes dissidentes criaram um clima de polarização e desconfiança. Angola continua dividida, e o governo atual, assim como os anteriores, prefere manter essa divisão do que buscar uma verdadeira união. A reconciliação nunca aconteceu, e a paz social permanece frágil, com a população vivendo em um clima de tensão constante.

O Governo de Lourenço: Autoritarismo e Falta de Transparência

João Lourenço, que chegou ao poder prometendo mudanças, tem demonstrado uma governança marcada pela falta de transparência, autoritarismo e controle absoluto do poder. Sua administração não fez mais do que perpetuar as práticas de corrupção e abuso de poder que marcam o regime do MPLA há décadas. As promessas de reforma foram vazias, e o que vemos é uma liderança que age nas sombras, sem prestar contas ao povo. A falta de uma governança sólida e democrática, com instituições que realmente funcionem para o bem da população, só tem aumentado a desconfiança e a insatisfação.

Violação dos Direitos Humanos e Perseguição à Liberdade de Expressão

Em Angola, os direitos humanos continuam sendo violados de forma sistemática. O governo tem se mostrado cada vez mais intolerante à liberdade de expressão, prendendo opositores, silenciando jornalistas e sufocando qualquer forma de dissidência. A repressão contra os manifestantes, a perseguição política e o uso da violência contra a população são práticas comuns de um regime que teme a liberdade e a autonomia do povo. O direito de se expressar e se organizar livremente, garantido pela Constituição, é constantemente ignorado por um governo que se mantém no poder à custa da opressão.

Corrupção e Desigualdade: O Desvio dos Recursos Públicos

A corrupção em Angola não é apenas uma questão isolada, mas sim um sistema que está enraizado nas estruturas do governo e da sociedade. Recursos públicos são desviados para contas privadas, enquanto a população sofre com a falta de serviços básicos como saúde, educação e infraestrutura. A impunidade é a regra, e aqueles que estão no poder continuam a enriquecer à custa do sofrimento da maioria. O ciclo de corrupção institucionalizada impede qualquer possibilidade de progresso genuíno e perpetua a desigualdade e a pobreza. Este cenário é refletido em uma série de escândalos que expõem a gravidade da crise que atravessa o país.

País em Colapso: Casos Recorrentes de Corrupção e Falta de Gestão

Em menos de seis meses, o governo angolano se viu envolvido em uma série de escândalos de corrupção e má gestão que demonstram claramente a falência do sistema. Entre os casos mais emblemáticos, podemos destacar:

1. Caso SMS - Escândalo envolvendo o desvio de fundos públicos.

2. Caso dos maus de 7 bilhões - O desaparecimento de recursos no setor público.

3. Caso de corrupção ativa no Ministério do Ambiente - Abusos e desvio de recursos no setor ambiental.

4. Caso de corrupção na FAAS - Denúncias de irregularidades financeiras na Fundação de Apoio à Segurança Social.

5. Casos de corrupção no Ministério do Interior - Envolvimento de altos funcionários em esquemas ilícitos.

6. Casos de corrupção no recrutamento na Caixa Social das FAAS - Fraudes em processos de recrutamento militar.

7. Caso de desvio de milhões no BPC - Desvios de fundos do Banco de Poupança e Crédito.

8. Casos de corrupção no Porto de Luanda - O envolvimento de funcionários do porto em esquemas de corrupção.

9. Caso de apreensão de 30 contentores de mercadorias exploradas e transportadas ilegalmente - Como o governo permitiu que empresas chinesas transportassem ilegalmente mercadorias sem qualquer fiscalização ou ação das autoridades competentes.

Mas a grande pergunta é: onde estavam as autoridades governamentais enquanto esse caos acontecia? Como foi possível que um caso tão escandaloso, com o desvio de milhões e a exploração ilegal de recursos, passasse despercebido, sem qualquer punição ou responsabilização?

O Fim do Silêncio: Vamos Dizer 'Basta'

A manifestação de hoje, com o simples gesto de bater panelas e pratos, é o nosso grito de resistência. A partir de agora, o povo de Angola não aceitará mais ser tratado como espectador passivo de um governo que não tem interesse no seu bem-estar. A partir de agora, não colaboraremos mais com um sistema que nos marginaliza, nos silencia e nos nega o direito de viver com dignidade. Aos 50 anos de independência, não podemos mais ficar calados diante de tanta injustiça e desmando. Esta manifestação é apenas o início de um movimento de ruptura com o passado, uma exigência por mudança e por um futuro onde a democracia, os direitos humanos e a justiça prevaleçam.

O Futuro de Angola Está em Nossas Mãos

A luta pela verdadeira independência de Angola, pela liberdade, pela democracia e pelos direitos humanos, começa agora. O futuro de Angola não será mais decidido por um governo que se recusa a ouvir seu povo. O protesto pacífico de hoje é um símbolo da nossa determinação em criar um país melhor, onde todos os angolanos, independentemente de sua origem ou ideologia, possam viver em paz e prosperidade. Aos 50 anos de independência, é hora de colocar um ponto final na era de corrupção e opressão e começar uma nova etapa de verdadeira liberdade e justiça para todos.

Nelson Dembo Gangsta


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