Angola finaliza adesão à zona de comércio livre da SADC: SERÁ O 14º ESTADO-MEMBRO DA ORGANIZAÇÃO

Depois de vários avanços e recuos, Angola prepara-se para finalizar a adesão à Zona de Comércio Livre da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). A informação foi divulgada, na semana passada, pelo secretariado da SADC, depois de uma reunião do Fórum de Negociação Comercial (NTF, na sigla em inglês), que decorreu em Luanda entre 17 e 21 de Fevereiro, onde foi finalizada a oferta tarifária de Angola. A adesão deverá ser formalmente validada nas reuniões do TNF e do Comité de Ministros do Comércio (CMT) em Maio e Junho de 2025.

Angola será o 14.º Estado- -membro a aderir ao mercado regional, assinalando um passo histórico na consolidação da Zona de Comércio Livre da SADC. "Esta adesão abre imensas oportunidades económicas, uma vez que Angola beneficiará de direitos aduaneiros reduzidos e da eliminação de barreiras não tarifárias, promovendo um comércio mais fluído na região. Por sua vez, os outros Estados-membros da SADC terão um melhor acesso ao mercado angolano para os seus produtos e serviços, o que contribuirá para o crescimento económico e promoverá a prosperidade regional", assinala a publicação oficial da SADC.

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Após extensas deliberações, Angola conseguiu satisfazer os pedidos dos seus homólogos, assegurando um acordo unânime para aderir à Zona de Comércio Livre (ZCL). "Este marco não é apenas uma vitória para Angola, mas também uma conquista significativa para a região, reforçando o compromisso da SADC em aprofundar a integração económica, promover o comércio intra-regional e aumentar a resiliência económica", assinalou a SADC no seu posicionamento oficial.

Com a inclusão de Angola, a ZCL da SADC dá um novo passo concreto, que pode abrir novos caminhos para o desenvolvimento industrial e o comércio transfronteiriço. Sendo Angola uma das maiores economias da região, é também uma oportunidade para interligar e integrar as economias da África Austral.

A entrada de Angola no mercado livre é também uma oportunidade para incrementar a cooperação económica na região. Ao longo dos últimos anos, este tema foi tratado com pinças e com receios abertos sobre uma possível perda de competitividade das empresas nacionais.

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