Benguela: Militante do MPLA vai a julgamento por crime de falsificação de documentos



O dirigente desportivo, também envolvido no mundo acadêmico, tentou encurtar distâncias na sua trajetória para obter o “canudo” no curso de Direito. Para isso, optou, com o apoio de um diretor escolar, por um esquema fraudulentamente elaborado no ensino médio.

Como já foi noticiado anteriormente neste portal, o ex-presidente da direção do Clube 1º de Maio de Benguela, António Moisés, enfrentará julgamento nos próximos dias, acusado de falsificação de documentos, com a finalidade de obter o grau acadêmico de licenciado, conforme denuncia o Ministério Público.

 

Nos anos de 2013, 2014 e 2015, Moisés, que se candidatou à presidência da Associação Provincial de Futebol de Benguela nas últimas eleições, frequentou o Ensino Médio no Instituto Politécnico Privado “Colégio Zinga”. No entanto, contrariando as orientações do Ministério da Educação, ele não realizou a defesa pública de fim de curso.



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O que fez foi concluir a formação curricular, escolhendo “A Publicidade” como tema de fim de curso, conforme apurado pelo órgão fiscalizador da legalidade.

 

A defesa foi realizada no Gabinete do diretor da instituição, Kissoca Beni, que também figura como co-arguido neste processo, identificado sob o número 359/24.

 

António Moisés, que se apresenta como jornalista e é conhecido militante do MPLA com presença ativa nas redes sociais, recebeu a nota 13 após o processo.

 

Posteriormente, prossegue a acusação, o diretor do “Colégio Zinga” solicitou ao Instituto Médio de Administração e Gestão, em Luanda, um certificado do ensino médio. Com esse documento, António Moisés conseguiu ingressar no Instituto Superior Politécnico Católico para cursar Direito.

 

Moisés mencionou como membros do júri José Mango e Contreiras Bumba, mas, segundo a acusação, esses jurados nunca estiveram envolvidos no processo.


 

A gravidade dos atos dos arguidos é agravada pelo abuso de poder e pela violação dos deveres inerentes aos seus cargos. Eles agiram deliberadamente para causar danos, buscando um benefício ilícito.

 

Embora António Moisés tenha utilizado as redes sociais para contestar a primeira matéria publicada pelo portal Club-K, a formalização da acusação, respaldada por excertos do processo, esclarece e reforça os pontos levantados.


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