Venâncio Mondlane tem três fragilidades que o impedem de ser Presidente de Moçambique



Moçambique vive no fio da navalha e esta quinta-feira, dia 9, com o prometido regresso de Venâncio Mondlane ao país, será decisivo para ver como se equilibram os pratos da balança. 

 

Mondlane quer regressar como um herói e pediu aos seus apoiantes para o irem receber ao aeroporto internacional de Maputo. Num "live" no Facebook, foi mais longe e dirigiu-aos poderes instituídos, em tom de desafio: "Convido o próprio Presidente, o próprio Procurador-Geral da República, a própria presidente do Conselho Constitucional e o Presidente do Supremo Tribunal a irem receber-me".

 


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Mondlane tem ganhado a batalha das redes sociais, mas isso é manifestamente insuficiente para atingir os objetivos de se tornar Presidente da República. Por várias razões. 

 

A primeira delas é que o candidato pelo Podemos (Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique), partido com o qual entrou agora em rota de colisão, não tem o apoio das chefias militares moçambicanas, fundamentais para concretizar uma mudança pela via da contestação.

 

Mas há mais. Embora tenha contado com o apoio financeiro e logístico de movimentos populistas ligados a forças evangelistas brasileiras e até com contactos em Portugal, Venâncio Mondlane não viu qualquer país reconhecer a vitória que reclama ter obtido nas eleições de 9 de outubro. A comunidade internacional apontou para fraudes eleitorais, mas não deu o passo seguinte, ou seja, de que sem elas Mondlane seria o vencedor. Desprovido de uma retaguarda militar e sem apoio internacional de cariz internacional, as hipóteses de sucesso de Venâncio Mondlane são exíguas.

 

Um terceiro fator relevante é o da própria desagregação do Podemos. O líder, Albino Forquilha, líder do partido, já admitiu a tomada de posse dos 48 deputados eleitos, o que levou Mondlane a acusá-lo de violar o acordo pré-eleitoral entre ambos. "Estando o estimável Albino Forquilha, presidente do partido, numa série de pronunciamentos públicos e políticos, que vão na contramão do acordo, urge alertar ao povo moçambicano, e aos demais destinatários, que tais decisões, pronunciamentos públicos, acordos e negociações são nulos e de nenhum efeito, por violar o espírito e letra do acordo supracitado", escreveu o candidato presidencial pelo Podemos.

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