Para entendermos o comportamento oportunista e de “Chico esperto” do político Abel Chivukuvuku na Frente Patriótica Unida (FPU), nesta altura que saiu do Grupo Parlamentar da UNITA (GPU), é necessário, simplesmente, fazer uma leitura do que aconteceu após a sua saída da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) e estabelecer paralelismos.
ABEL CHIVUKUVUKU SEMPRE SAI FICANDO.
a) Em Fevereiro de 2019, Abel Chivukuvuku foi destituido da coligação CASA-CE e carregou consigo os seus seguidores. Porém, estrategicamente, deixou implantados na CASA-CE, aqueles que ocupavam cargos cimeiros e que poderiam, de certo modo, contribuir financeiramente para a criação de um novo partido (PRA-JA Servir Angola). Os que ficaram tornaram a convivência bastante insustentável na CASA-CE e finalmente, tiveram a coragem de anunciar ruptura, dividindo ao meio o grupo parlamentar daquela coligação de 16 deputados. Os 8 deputados apoiantes de Abel Chivukuvuku tornaram-se “independentes” e exigiram direitos (repartição de tempo de intervenção, etc). São incalculáveis os danos causados na CASA-CE por aqueles que “ficaram” como infiltrados e a influência dos mesmos na quase "prática" destruição da coligação. Não se deve esquecer também desses “infiltrados” na Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA), entre os tantos comissários nas diversas estruturas da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), etc.
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b) A 15 de Janeiro de 2025, Abel Chivukuvuku e mais 6 dos seus seguidores suspenderam os mandatos no Grupo Parlamentar da UNITA.
A 16 de Janeiro de 2025, o Grupo Parlamentar da UNITA afirmou que "ipso facto, uma vez que o PRA-JA Servir Angola foi reconhecido oficialmente em Outubro de 2024 pelo Tribunal Constitucional, os requerentes já não podem fazer parte do Grupo Parlamentar da UNITA, por força da alínea c) do artigo 152.º da Constituição da República de Angola. Esta é a única e verdadeira razão do pedido de suspensão do mandato dos 7 Deputados militantes do PRA-JA Servir Angola e, com a sua retirada, a lista será preenchida pelos candidatos por ordem de precedência, nos marcos da Constituição e da Lei."
Porém, Abel Chivukuvuku deixou 5 deputados no Grupo Parlamentar da UNITA. Quantos, outros apoiantes de Chivukuvuku, através da UNITA, ficaram como comissários da CNE e noutras posições? Tal como na CASA-CE, a missão é a mesma.
ROUBAR TEMPO
Quando o Tribunal Constitucional de Angola aprova a legalização de um determinado partido político, é obrigatório a realização de um Congresso Constitutivo para a eleição da liderança e demais estruturas.
O PRA-JA Servir Angola foi legalizado no final de 2024 e para gerir a UNITA, pretende realizar o Congresso Constitutivo somente após 2 anos, isto é, em 2026. Até lá, o PRA-JA Servir Angola não terá um presidente legal. Permanecerão todos com o título de "coordenadores" para "mamarem" nas tetas da UNITA até às portas das Eleições Gerais de 2027.
A UNITA ficou tão impotente, sem capacidade de dizer basta à esse chico-espertismo que todo mundo vê, menos o Adalberto Costa Júnior. Talvez, o vídeo em anexo, de 2022, explique tudo o que está acontecendo agora.
O golpe final acontecerá, e espero que não seja tarde e má hora, quando Abel Chivukuvuku criar e liderar uma Frente Patriótica Unida Renovada, sem a UNITA.
- Pedrowski Teka – 17.01.2025.
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