JOÃO LOURENÇO ESTÁ A VER FANTASMAS NA CIDADE ALTA- Hitler Samussuku



Há um padrão no comportamento do MPLA que se repete como um relógio afinado sempre que o país se aproxima de um processo eleitoral: mentiras, manipulações e o semear do medo. Não há qualquer surpresa na estratégia, mas a sua capacidade de se reinventar em artimanhas é de tirar o fôlego, mesmo para quem já está acostumado às práticas do partido.


O roteiro é previsível. Dois anos antes das eleições, o MPLA abre a cartola de truques sujos e tira de lá eventos que geram terror e desconfiança, tudo para manter o controlo sobre uma população já exausta de tantas farsas. O assassinato de Nfulupinga Lando Victor, em 2006, antes das eleições de 2008, foi uma das primeiras amostras da cartilha. O mesmo se repetiu em 2010, quando o ataque à caravana do Togo, que vinha participar no CAN, espalhou o caos. A mensagem subliminar era clara: o regime controla até os movimentos de quem vem de fora.



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Os anos seguintes foram marcados por operações que misturaram manipulação política e perseguição aos opositores. Em 2015, o Caso Kalupeteka e a prisão dos 15+2 foram exemplos emblemáticos da máquina de intimidação. Mais tarde, vieram as acusações contra jovens muçulmanos, retratados como terroristas em potencial, numa tentativa clara de gerar pânico e reforçar a narrativa do MPLA como “vota pela Paz e pela estabilidade”.


Já em 2020, próximo das eleições de 2022, o partido não economizou criatividade: comitês incendiados por ordem de ninguém menos que o próprio regime, mas convenientemente atribuídos a activistas ligados à UNITA. As manifestações legítimas foram criminalizadas, e o MPLA tentou moldar o imaginário colectivo de que o adversário era uma ameaça à estabilidade do país.


Agora estamos em 2025, e o ciclo começa novamente. Desta vez, o susto vem com a descoberta milagrosa de 60 toneladas de explosivos e acusações descabidas contra líderes da UNITA, incluindo tentativas de vincular o partido a planos terroristas inexistentes. O objectivo é claro: criar o caos psicológico e desviar as atenções da má governação que marca a era João Lourenço.


Esse jogo de manipulações é mais do que uma estratégia eleitoral; é a expressão máxima do desespero de um regime que perdeu a capacidade de convencer pelas ideias. Em vez de prometer melhores condições de vida, aposta no medo. Em vez de construir um projecto de nação, dedica-se à destruição dos sonhos de mudança.


O MPLA vive num ciclo interminável, mas o povo angolano não precisa aceitar esse destino. Está na hora de romper com o passado e construir uma nova história. Como dizia Cabral, as forças do medo não podem parar aqueles que têm a coragem de sonhar e agir. E as eleições de 2027 podem ser o ponto de viragem que Angola tanto precisa.


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