A empresa Terraplenagem e Estradas de Angola (TEA) reagiu, em comunicado, às declarações feitas pelo deputado da bancada parlamentar da UNITA, Pedro Tanda, em vídeos publicados nas redes sociais, onde este criticava o andamento das obras na estrada que liga Nzeto a Kindeje, na província do Zaire.
A equipa técnica da TEA refutou as alegações, descrevendo-as como "mentiras" e esclareceu os procedimentos em curso. De acordo com a empresa, as obras seguem em bom ritmo e, conforme o padrão para este tipo de empreitada, o trabalho inicial consiste na desmatação e acomodação de tráfego, etapas essenciais para garantir o acesso e a mobilidade de equipamentos e equipes de trabalho.
"A primeira fase de qualquer projeto de terraplenagem começa com a preparação do terreno, incluindo a coleta de amostras de solo para análise e a realização de levantamentos topográficos. Essas atividades são cruciais para a definição do projeto executivo, que guiará todas as etapas subsequentes, como a execução de aterros, sub-base, base, drenagem e construção de pontes", explicou a empresa.
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A TEA também detalhou que as máquinas de construção não permanecem no local sem trabalho, sendo retiradas durante os períodos de férias coletivas ou quando a obra não está em andamento, como ocorreu no final do ano passado. A empresa afirmou que a obra foi retomada em janeiro de 2025, e os equipamentos foram corretamente estacionados durante o intervalo das atividades.
A equipe técnica da TEA reagiu diretamente às acusações do deputado Pedro Tanda, sugerindo que ele não compreendeu os processos técnicos envolvidos ou que, em sua opinião, agiu de má-fé. "Ninguém começa uma 'casa pelo telhado'. As obras seguem a ordem lógica das fases de construção, e qualquer comentário contrário parece ignorar as leis da física", afirmaram.
A empresa também questionou o papel do deputado, afirmando que sua função é representar o povo, fiscalizar a administração pública e promover o desenvolvimento nacional com justiça social. No entanto, segundo a TEA, o deputado não buscou o devido esclarecimento junto aos responsáveis pela obra antes de fazer as críticas.
A empresa aproveitou para destacar a importância estratégica da obra, que visa melhorar o escoamento da produção e contribuir para a diversificação da economia em Angola. "O projeto é vital para o desenvolvimento da região, especialmente para o setor agrícola, que enfrenta desafios no transporte de seus produtos. Começamos a obra de forma antecipada, mesmo enquanto o processo formal do contrato estava em andamento, porque acreditamos que, como empresários, devemos apoiar o executivo angolano na realização de projetos essenciais", afirmou a TEA.
Além disso, a empresa enfatizou seu compromisso com a criação de empregos locais, mencionando que opera com estaleiros em Mbanza Congo e em Soyo, e que conta com a colaboração da Mota-Engil na realização das obras. "A TEA emprega angolanos e contribui diretamente para o desenvolvimento da infraestrutura do país", concluiu o comunicado.
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