Director do Instituto para os assuntos religiosos acusado de violência doméstica

 


Um escândalo envolvendo Adilson Silvestre de Almeida, atual Diretor do Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos (INAR), tem gerado fortes repercussões em diversos círculos da sociedade angolana. Além da sua posição no Ministério da Cultura, Adilson foi recentemente nomeado conselheiro nacional para as famílias, mas uma série de acusações graves contra ele coloca em questão a sua capacidade de ocupar tais cargos públicos.

De acordo com uma denúncia encaminhada a diversos meios de comunicação e autoridades, Adilson Silvestre de Almeida tem sido acusado de praticar violência doméstica contra a sua esposa, Teresa Pereira Quizi de Almeida, com quem é casado há mais de 20 anos. A vítima, que também é mãe de três filhos menores, incluindo um com síndrome de Down, teria sofrido abusos físicos e psicológicos constantes por parte do marido. A violência, segundo a denúncia, não se limita à esposa, alcançando também os filhos menores.



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Apesar das denúncias formais feitas pelas vítimas às autoridades, alega-se que as queixas foram sistematicamente abafadas, principalmente devido à influência de Adilson, que tem um irmão ocupando uma posição de destaque na polícia, como comandante da Guarda Canina. Este apoio da polícia, de acordo com a denúncia, teria contribuído para o desaparecimento dos registros das queixas, o que torna as vítimas ainda mais vulneráveis.

O Caso Recente


No dia 2 de janeiro de 2025, Adilson teria tentado agredir a sua esposa e filhos, mas acabou agredindo também a mãe da esposa, uma senhora de 86 anos, que foi derrubada e socorrida pelos vizinhos. A agressão foi registrada em vídeo e enviada para as autoridades, mas ainda não houve uma resposta concreta.

A denúncia também revela que Adilson Silvestre de Almeida tem uma amante assumida, o que tem gerado ainda mais tensões no seio familiar. A amante, conforme relatos, tem pressionado Adilson a despejar sua esposa e filhos da residência familiar, uma casa adquirida com o Banco Sol, mas cuja renda, alegadamente, não é paga por ele há mais de um ano. A esposa é a única responsável pelo pagamento das despesas da casa e pelo sustento da família.

Imunidade e Impunidade

Adilson é acusado de se sentir "intocável" devido à sua posição no governo e à proteção que recebe de sua família e da igreja metodista. Em diversas ocasiões, teria afirmado que as autoridades policiais estão abaixo dele, devido à sua ligação com o governo e ao fato de seu irmão ser comandante da Guarda Canina. Ele também teria se vantado da proteção da igreja metodista, que, segundo a denúncia, tem abafado os escândalos envolvendo o reverendo devido a sua posição de poder dentro da igreja.

Em uma das agressões, Adilson teria feito ameaças de morte à esposa, além de proferir declarações de discriminação racial, acusando o povo Bakongo de promover bruxaria no país. A violência verbal, aliada ao contexto de impunidade, está gerando uma onda de indignação entre os cidadãos e membros da comunidade religiosa.


Favoritismo e Corrupção na Igreja Metodista

Além das acusações de violência doméstica, circulam boatos sobre o comportamento impróprio de Adilson Silvestre de Almeida dentro da Igreja Metodista. Segundo fontes anônimas, ele estaria mantendo relações extraconjugais com diversas fiéis da igreja, incluindo pastoras, e recebendo dinheiro de pastores brasileiros em troca de favores. Os pastores estariam buscando, com o apoio de Adilson, recuperar o controle da Igreja Universal em Angola, o que geraria uma situação de favorecimento aos estrangeiros em detrimento dos angolanos.

A denúncia também sugere que Adilson tem usado sua posição de poder para garantir a impunidade dos envolvidos em diversos escândalos dentro da igreja, incluindo o encobrimento de gravidezes não desejadas entre as fiéis. O ministério da Cultura, até o momento, teria se mostrado indiferente às acusações, deixando a população e as vítimas sem qualquer forma de justiça.



Questionamentos sobre a Capacidade de Adilson para Ocupação do Cargo

Diante de tantas acusações, surgem várias questões sobre a capacidade e a ética de Adilson Silvestre de Almeida para ocupar cargos públicos relevantes, especialmente no Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos e como Conselheiro Nacional para as Famílias. Será que ele está realmente qualificado para representar o governo angolano em um assunto tão sensível e importante como a regulamentação das igrejas no país, enquanto está envolvido em sérios problemas pessoais e comportamentais?

Club-K

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