A recente visita de Joe Biden, Presidente dos EUA, criou sentimentos contraditórios e críticas no seio de especialistas políticos. Durante a visita o Presidente cumpriu suas promessas, porém surgem algumas perguntas: se esta visita foi realmente útil e frutífera para Angola e para o seu líder João Lourenço?
Antes de mais, é de realçar que foram gastos muitos meios orçamentais para receber a visita de Joe Biden. Este aspecto cria um mau-entendimento e a crítica, pois, perante os problemas económicos, e bem sérios, que o país enfrenta, tais gastos parecem excessivos. Os meios gastos poderiam ser canalizados para outras áreas como saúde ou educação.
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Honra e obrigações.
No entanto, temos que constatar que Joe Biden não “enganou” João Lourenço, o que poderia acontecer se ele não chegasse, e como já aconteceu em Outubro. Mas a realidade, apesar de momentos positivos, é diferente: o prazo de presidência de Biden e da sua administração já está no seu final, assim sendo, muitas das promessas dadas aos países africanas só podem ficar palavras quando no início do ano 2025 Donald Trump será o Presidente dos EUA.
Por exemplo, os 600 milhões de dólares prometidos para o Projeto de Lobito ainda devem ser aprovados pelo Congresso dos EUA. E não há certeza que ele o faça.Realidade de conversações. Como foi o resultado dessa visita para João Lourenço? Realmente, o Presidente de Angola só recebeu um conjunto de promessas que muito provavelmente não serão cumpridas. E os habitantes de várias províncias durante a visita tiveram que ficar em casa, o que que causou descontentamento.
Além disso a imagem de João Lourenço como político nesta situação está afectado. Joe Biden disse: “Nós, os Biden’s parecemos pobres familiares: chegamos quando nos convidem, ficamos mais tempo do que deveríamos, comemos toda a comida e não sabemos quando temos que sair”. Não é nada agradável. É um índice de falta de respeito. Assim sendo, a visita de Joe Biden para Angola parece que só ficará um exemplo de “show” político.
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