Seis Mulheres Jornalistas Angolanas Reconhecidas pela Luta pela Liberdade de Expressão

 


Em celebração aos 50 anos da independência de Angola, o site Lil Pasta News presta homenagem a vozes significativas do jornalismo angolano que têm se destacado na luta pela liberdade de expressão e de imprensa. Neste contexto, seis mulheres jornalistas são reconhecidas pelo seu trabalho e contribuição inestimáveis para o avanço da liberdade de imprensa no país.


Maria Luísa Fançony



Maria Luísa Fançony, conhecida simplesmente como Luísa Fançony, nasceu no Luau, na Província do Moxico, e considera o Bié sua terra natal, onde viveu até os 16 anos. Desde cedo, ingressou no mundo do rádio, começando sua carreira no Rádio Clube do Bié e passando pelo Rádio Clube do Lobito. Sua trajetória na capital, Luanda, começou com um convite de José Maria Almeida para trabalhar na Emissora Católica de Angola.


Com uma carreira marcada por inovações, Luísa foi co-fundadora da Luanda Antena Comercial em 1992, tornando-se a primeira mulher em Angola a dirigir uma estação de rádio. Na Rádio Nacional de Angola, destacou-se como diretora de programas e realizou produções importantes como “Para a Mulher” e “Reencontrar a África”. Sua dedicação a questões sociais, especialmente relacionadas às mulheres, solidificou seu papel como uma das principais vozes do jornalismo angolano.


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Suzana Mendes



Suzana Mendes fez história ao se tornar a primeira mulher a assumir o cargo de Editora-Chefe em um jornal angolano, ao ser nomeada para liderar a redação do Jornal Angolense em 2005. Com uma licenciatura em Ciências da Comunicação pela Universidade Independente de Angola (UNIA), Suzana também atuou como comentarista no programa "Elas e o Mundo" da Luanda Antena Comercial e foi responsável pela informação na Vida TV.


Além de sua carreira jornalística, Suzana é uma ativista incansável na luta contra a violência doméstica e foi líder do Fórum de Mulheres Jornalistas Angolanas para Igualdade de Gênero. Sua experiência é enriquecida por sua participação no Fórum de Repórteres Investigativos de África, onde atuou como vice-presidente, contribuindo para o fortalecimento do jornalismo investigativo no continente.


Amélia de Aguiar



Amélia de Aguiar é uma jornalista com uma carreira notável em diversos meios de comunicação, tanto nacionais quanto internacionais. Sua passagem pela Luanda Antena Comercial, uma das pioneiras da liberdade de expressão em Angola, foi marcante. Hoje, Amélia continua ativa na comunicação social e é uma defensora fervorosa da liberdade de imprensa. Frequentemente convidada para programas de rádio e podcasts, suas opiniões impactantes fazem dela uma voz respeitada no setor.


Maria Luísa de Carvalho Rogério



Nascida em Luanda, Maria Luísa de Carvalho Rogério é uma jornalista influente e atual presidente da Comissão de Carteira e Ética de Angola. Com uma carreira que começou nas Edições Novembro, onde ocupou várias funções no Jornal de Angola, Luísa tem um longo histórico de cobertura de eventos importantes, incluindo eleições e conferências internacionais.


De 2004 a 2015, foi secretária-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos e, em 2019, tornou-se membro da Comissão Executiva da Federação Internacional de Jornalistas, sendo a primeira angolana a integrar esse órgão. Sua trajetória a destaca como uma defensora dos direitos da classe jornalística, sendo respeitada tanto em Angola quanto internacionalmente.


Joana Tomás



Joana Tomás, formada em Comunicação Social pela Universidade Metodista do Brasil, atualmente se destaca na política como Secretária Geral da OMA, a organização feminina do MPLA. Com uma carreira ampla na TPA, onde atuou em diversos cargos, Joana também foi premiada por seu trabalho jornalístico com o Prémio Maboque e o Prémio Nacional de Jornalismo. Seu compromisso com a formação de novos profissionais é evidente através de sua atuação como formadora no CEFOJOR.


Luzia Moniz



Por fim, Luzia Moniz, uma jornalista angolano-portuguesa, destaca-se como freelancer e tem um forte envolvimento na área de cooperação. Formada em jornalismo e sociologia, Luzia foi delegada da Agência Angola Press (ANGOP) em Portugal e é fundadora da PADEMA, uma organização dedicada ao desenvolvimento da mulher africana. Sua atuação se estende a várias redes internacionais, onde trabalha para promover a igualdade de gênero e os direitos dos afrodescendentes.


Essas seis mulheres representam não apenas conquistas individuais, mas também a força coletiva que impulsiona a luta pela liberdade de expressão em Angola. Suas histórias inspiram novas gerações de jornalistas e reafirmam a importância da voz feminina no jornalismo angolano.


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