A situação no Campo Petrolífero do Malongo continua a gerar preocupações entre os trabalhadores da CABGOC e da Barros & Tati. Até o momento, os motivos do conflito entre os altos representantes da CABGOC e o CEO da Barros & Tati permanecem obscuros. A incerteza sobre quem está dizendo a verdade tem alimentado a desconfiança entre os trabalhadores.
Em mensagem enviada a todos os superintendentes, representantes das empresas contratadas e a todos os funcionários, os trabalhadores expressam suas frustrações. "As festas não estão sendo boas por falta de cesta básica condigna", afirmam. A insatisfação é visível, especialmente quando se trata de salários. Atualmente, muitos trabalhadores recebem apenas 140.000,00 kz, um valor considerado irrisório para as condições de trabalho enfrentadas.
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Os trabalhadores levantam duas questões centrais:
1. O representante máximo da CABGOC, Sr. Ivaba, assegura que a Chevron tem pago integralmente os salários de cada trabalhador às empresas contratadas, incluindo a Barros & Tati.
2. Por outro lado, o CEO da Barros & Tati denuncia que alguns membros da CABGOC estão "sugando" os recursos destinados às empresas contratadas, criando um ambiente de desconfiança.
"Quem está a falar a verdade?" é a pergunta que ecoa entre os funcionários, que clamam por respostas e soluções concretas, especialmente no que diz respeito a aumentos salariais.
A reivindicação por salários dignos é respaldada por um sentimento de união entre os trabalhadores. "Estamos calados, mas não parados", afirmam, destacando que todos compartilham o mesmo campo e realizam as mesmas funções, mas os salários não refletem essa realidade.
Além da questão salarial, os trabalhadores também apontam para uma clara discriminação no tratamento, simbolizada pelas cores dos passes de identificação. Enquanto a CABGOC/Chevron utiliza passes com fundo azul, as outras empresas estão limitadas ao fundo verde, o que representa uma clara diferenciação no tratamento.
Os trabalhadores concluem o apelo pedindo uma resposta imediata das partes envolvidas e um tratamento mais humano, ressaltando que um trabalhador bem remunerado é sinônimo de melhores resultados para a companhia. É um chamado à ação para que a situação do Campo do Malongo seja revista com urgência, em prol da dignidade de todos os trabalhadores.
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