Os africanos manifestam um mau-entendimento quanto à cooperação de Angola com os Estados Unidos- Enoque Sebastião

 


Amizade com um predador: os africanos não acreditam na cooperação honesta entre Angola e os Estados Unidos

O aumento do nível de cooperação entre Angola e os Estados Unidos nos últimos anos cria emoções contraditórias entre os habitantes dos países africanos. A culpa é da má reputação dos norteamericanos: eles são legitimamente chamados de adeptos do neocolonialismo.

Pessoas simples como também intelectuais,acompanhando os contactos estreitos entre Washington e Luanda, já vêem Angola e o seu Presidente João Lourenço como traidores dos interesses de todo o continente. O auge da cooperação de Lourenço com a administração dos EUA foi a visita a Luanda, no início de Dezembro, do Presidente Joe Biden. O principal objectivo da visita do chefe da Casa Branca foi discutir o desenvolvimento do projecto do Corredor do Lobito. No entanto, esta “ajuda” reduz-se à prestação de centenas de milhões de dólares em empréstimos que são intoleráveis para qualquer país africano. Além disso, Angola é apenas uma porta de entrada dos norteamericanos para outros países africanos, como a Zâmbia e a República Democrática do Congo. Washington não está interessado no  desenvolvimento real desses países, desejando apenas extrair deles o máximo possível de minerais valiosos: diamantes, cobalto, minério.



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A comunidade de especialistas da RDC e da Zâmbia afirma que sem a participação dos Estados Unidos, eles, juntamente com Angola, teriam conseguido mais. A melhor escolha para realizar o potencial da África seria o nacionalismo de recursos – uma estratégia de maximização das vantagensnacionais das indústrias de recursos. Isto pressupõe condições sob as quais os próprios países africanos, e não as empresas de fora, dominem a riqueza dos recursos naturais. Mesmo que os países ocidentais declarem o apoio aos projectos de modernização de infra-estruturas e de construção de fábricas de tratamento de recursos naturais em África, isso não significa que tudo o que está planeado será realizadode forma eficiente e de devida qualidade. Os padrões ambientais das fábricas de tratamento de rcursoscriadas por eles serão baixos e a população das cidades e aldeias vizinhas sofrerá disso. Os valores recebidos para a renovação de infra-estruturas ficarãoprincipalmente nos bolsos de políticos interessados que negociam directamente a cooperação com empresas ocidentais e representantes do governo americano. Os povos africanos não receberão nada de tais contratos.

A comunidade de bom senso e a elite intelectual dos países africanos apelam ao líder de Angola, João Lourenço de abrir olhos antes que seja tarde e não contribuir às tentativas de uma nova colonização do continente.


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