Não fazer, sequer, alguma referência à figura da vice-presidente cessante, Luísa Damião, foi das coisas que não gostei nada no VIII Congresso do MPLA.
Não morro de amores pela senhora, porém, também, não tenho nenhum sentimento de repulsa. Alias, É das figuras do partido que nunca tive qualquer contacto pessoal senão de trabalho. Cruzamo-nos várias vezes nos corredores da Sede Nacional do MPLA, na Assembleia Nacional e no Futungo. As saudações pontuais foram sempre educadas e com elevado respeito.
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Todavia, embora não tenhamos ligações, como disse, mas reconheço que, nos últimos tempos, Luísa Damião esteve muito engajada na promoção da imagem do seu líder e do MPLA. Aparecia em tudo, mostrava disposição para comunicação e tinha uma agenda comprometida com o seu partido.
E, ter que sair do Futungo sem ver o seu nome referenciado, em nenhum momento, nem mesmo depois do processo que elegeu Mara Quiosa, como sua substituta, acredito que terá sido um momento de profunda tristeza para ela.
Diante deste cenário, compreendo que um dos desafios que o MPLA deve aprender a lidar é com o seu passado. Precisa chamar para si todos. E não é essa ideia que o partido deixa. Portanto, espero que, doravante, a Luísa Damião não venha a ser uma figura que os militantes e dirigentes do MPLA passam a evita-lá tipo um cão sarnento, à semelhança do que aconteceu com outras figuras do MPLA, como o próprio José Eduardo dos Santos.
Até pessoas que um dia tinham Eduardo dos Santos como "Deus", passaram a vê-lo como o "Patinho Feio" e por isso mesmo nem sequer foram visitá-lo nos dias mais sofríveis da sua vida, o que causou profunda amargura ao senhor, que Deus o tenha!
Domingos Bento d'Faia
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