Estamos vivendo uma fase de eleições em Angola e não só. As nossas federações desportivas de basquetebol, futebol, andebol, e as Organizações partidárias entre nós. Eleições presidenciais em Moçambique, Namíbia, Botswana e EUA. Em todas essas eleições os líderes fizeram a diferença na sua organização. Faltando cerca de dois anos para mais um ano eleitoral no nosso país, acredito que os partidos já pensam na manutenção ou não dos seus candidatos a líder do partido, para as próximas eleições.
Num mundo cada vez mais influenciar torna-se necessário a escolha de um líder carismático, que saiba orientar o caminho ao grupo, um líder capaz de transformar o seu partido aos tempos modernos de comunicação, capaz de compreender que o actual eleitorado jovem que vê a vida passa-lhe entre os dedos sem poder agarrar às oportunidades de emprego e/ou habitação condigna e melhor qualidade de vida, um líder congregador, que procure sabedoria para guiar o seu povo e que dê o peito às balas pelo grupo quando necessário for calar para o bem dos seus.
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Não basta que o líder, seja um bom político, precisa ser alguém, com um passado nas bases do partido. É mister que tenha ética, seja um bom comunicador, vendedor de sonhos, empatia com compatriotas aos pontos de reduzir as assimetrias no grupo, mas acima de tudo de não permitir que o poder caia nas ruas, trazendo consigo as instabilidades das Primaveras que não são só árabes.
Dentro das minhas aspirações para as próximas eleições espero que algum partido traga como candidato a presidente, alguém capaz de nos fazer voltar a acreditar nos sonhos dos líderes políticos passados e no país que todos sonhamos mesmo com as nossas diferenças sociais, partidárias, culturais e religiosas. Nos últimos anos as nossas divergências têm se agudizado e as esperanças dos indecisos que não se revêem nos partidos e esperam dias melhores têm se perdido nas novas gerações. Os partidos precisam compreender que um candidato escolhido por uma única andorinha, corre o risco de submeter o bando a uma Primavera indesejada. O candidato mais que perfeito, precisa necessariamente ser escolhido pelas diferentes vozes do partido sempre visando os eleitores que votarão, a resolução dos maiores problemas que vivem, promovendo assim o partido as vitórias nas próximas eleições. O candidato mais que perfeito não precisa preocupar-se em apagar o passado dos que lhe antecederam, mesmo sendo sonhador não precisa vender banha de cobra ou pintar um futuro irreal ao seu povo. Antes um líder capaz congregar, mostrar o caminho e ajudar a materializar não só os seus, mas também os ideais dos que lhe antecederam e realizar o sonho do povo que almeja uma pátria onde a união também se faz com diferença. Eu espero um candidato mais que perfeito, que seja um líder capaz de nos fazer acreditar que cada angolano é para a mãe pátria" …Aquele por quem se espera..." Um candidato capaz de devolver ao angolano a esperança de saber que para o seu líder "O mais importante é resolver o problema do povo." Um candidato capaz garantir que "em Angola, primeiro está o Angolano, em segundo o Angolano, ou seja, o Angolano sempre..." Um candidato capaz de aí onde houver contenda ou guerra entre irmãos mesmo estando em vantagem, tenha coragem de dizer “nem mais um tiro", por formas a preservar a paz entre os irmãos" Um candidato capaz de garantir que no seu país ninguém é suficientemente rico que não possa ser julgado assim como ninguém será suficientemente pobre que não possa ser defendido. Um candidato capaz de juntar Neto, Holden, Savimbi, Santos e o João com seus feitos e defeitos na mesma nação e saber que suas frases não foram utopia para o seu povo. Espero que os partidos nos apresentem um líder, candidato à presidência que perceba que Angola só irá Avante se este Revolucionar o seu Povo, ousar transformar a Pátria que nos viu nascer com Unidade, Liberdade, como um só Povo, uma só Nação.
Luís Cunha
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