A jornalista angolana, Bilmara Maximiano, relatou ter sofrido ameaças de morte enquanto tentava fazer uma reportagem na clínica Multiperfil em Luanda, soube o Lil Pasta News. O incidente ocorreu quando Maximiano e sua irmã foram à clínica para fazer um exame.
Ao chegar, a jornalista descobriu que o preço do exame era significativamente mais alto do que o esperado, custando 58.000 Kwanzas, enquanto a consulta de ginecologia custava 17.000 Kwanzas. Intrigada, Maximiano decidiu investigar a situação, pois soube que a clínica Multiperfil havia se tornado pública no mês anterior, após a aprovação do orçamento geral do estado na Assembleia Nacional.
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Ao questionar uma funcionária da clínica sobre a discrepância de preços, Maximiano foi levada a um corredor fechado, onde foi ameaçada por um militar e uma funcionária, possivelmente uma secretária ou porta-voz da clínica.
A jornalista relatou que o diretor da clínica estava presente no local. Ele disse que a partir daquele momento, a clínica seria pública. Maximiano então decidiu prosseguir com sua reportagem, questionando a funcionária sobre o fato da clínica ter se tornado pública. A funcionária respondeu que o filho dela havia sofrido um acidente em frente à clínica e que estava sendo atendido, sem ter pago nada ainda.
Ao confrontar a funcionária com a informação de que a clínica havia se tornado pública, ela se recusou a dar uma entrevista, alegando que não poderia responder e chamou a sua chefe. A chefe chegou, e Maximiano se identificou como jornalista. Após a chefe se recusar a dar uma entrevista, Maximiano decidiu entrevistar outros pacientes para saber se estavam pagando pelos serviços.
Quando a funcionária voltou, ela foi informada de que os responsáveis da empresa queriam falar com Maximiano. A jornalista ficou animada, acreditando que iriam dar a entrevista. No entanto, ao abrir a porta do corredor, Maximiano se deparou com o militar, duas doutoras, um civil e a funcionária, que a ameaçaram novamente.
O militar disse que ela estava proibida de fazer a reportagem e que poderia prendê-la. Maximiano sentiu-se ameaçada e assustada com a situação. A funcionária, em pânico, criou todo um aparato desnecessariamente.
Maximiano concluiu que o problema não era da clínica em si, mas sim da má educação dos funcionários, que mancharam o bom nome da instituição. Ela espera que a direção da clínica tome medidas para reeducar seus funcionários e evitar que situações semelhantes voltem a acontecer.
Este relato destaca a importância da segurança dos jornalistas enquanto exercem seu trabalho e a necessidade de responsabilizar aqueles que ameaçam a liberdade de imprensa.
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