As últimas eleições em Moçambique trouxeram à tona o que muitos já temiam: a perpetuação de um regime que, desde 1975, tem esmagado as aspirações democráticas do povo em nome de um poder eterno. A FRELIMO, partido que governa o país desde a independência, voltou a usar da fraude eleitoral para silenciar a vontade soberana do povo, que maioritariamente votou no candidato Venâncio Mondlane e no partido PODEMOS. Mas em vez de ceder à escolha popular, a FRELIMO optou pela repressão, transformando o período eleitoral em um teatro de horror.
A resposta ao clamor democrático foi brutal. Durante o processo de apuração, o advogado de Venâncio Mondlane e seu mandatário foram assassinados. Uma mensagem clara de que, para a FRELIMO, qualquer tentativa de desafiar seu poder é tratada como crime de lesa-majestade. Desde outubro de 2024, milhares de moçambicanos foram às ruas exigir justiça e o reconhecimento da verdadeira vontade popular. O que encontraram, no entanto, foram balas e sangue. Cerca de 500 pessoas já perderam a vida, enquanto milhares estão feridas, algumas em suas casas, temendo ir a hospitais que, muitas vezes, são vigiados por forças que deveriam proteger, mas actuam como carrascos do regime.
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A repressão não é apenas doméstica. Tropas estrangeiras, vindas de Ruanda, Angola, África do Sul e até mercenarios da China, foram vistos apoiando a violência contra manifestantes desarmados. Uma coalizão de interesses que atira contra o povo moçambicano em nome da manutenção de um regime que serve, acima de tudo, às elites internas e aos interesses econômicos externos. O gás natural de Moçambique, avaliado em bilhões de dólares, é a moeda de troca que mantém a comunidade internacional em silêncio cúmplice diante desse massacre.
Mas até quando o mundo fechará os olhos? A indiferença não é neutra; é uma escolha que sustenta o opressor. Moçambique clama por solidariedade. O sangue que corre nas ruas de Maputo e outras cidades não é apenas um alerta: é um grito de resistência. O povo moçambicano, em sua luta heroica, lembra-nos que a liberdade nunca foi uma dádiva, mas uma conquista árdua que exige sacrifícios.
A FRELIMO pode continuar a silenciar vozes e esmagar corpos, mas não apagará o desejo de liberdade. Cabe à África e ao mundo decidir de que lado da história querem estar: ao lado de um regime que mata para se manter, ou ao lado de um povo que luta para viver.
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