Oposição Política em Angola: Um Desafio Sem Fim.
Quem observa Angola pode concluir que a atual oposição política nunca conseguirá tirar o MPLA do poder. Se é um "saco roto" ou uma "camisa rota", pouco importa nesta crônica. O que realmente conta é que essa análise não implica um pessimismo absoluto.
Diversas evidências evidenciam a fragilidade da oposição política angolana, que se assemelha a uma manteiga que derrete facilmente, muitas vezes sem a necessidade de altas temperaturas. No entanto, isso não desmerece a boa intenção de muitos opositores, que se dedicam e se esforçam em um país onde a sobrevivência é um desafio constante.
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Ser um opositor político em Angola significa viver com o coração nas mãos, na constante iminência de represálias. Essa realidade remete a uma expressão cubana usada durante a luta ao lado das FAPLA/MPLA: "sapeado".
E mesmo que eu estivesse sendo pessimista, onde estaria o problema? O pessimismo não é um defeito, uma doença, um escândalo, um crime ou um pecado. Um pessimista, na minha visão, é alguém que espera resultados desfavoráveis e se mostra desconfiado quando as coisas parecem estar indo bem.
No meu caso, não há nada que indique que as coisas vão bem em Angola em termos de oposição política. O desafio de enfrentar um grupo mafioso, bem organizado e estruturado sob a fachada de um partido político como o MPLA é colossal. Os resultados negativos são evidentes e se manifestam de forma trágica, com vidas em jogo, em uma postura que aceita o inaceitável em qualquer outro lugar do mundo.
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