Falta de pagamento de Angola à IATA pode reduzir voos internacionais



Angola deve 80 milhões de dólares, um equivalente a 73 mil milhões de kwanzas, à Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA). A informação foi confirmada pelo Ministro dos Transportes, Ricardo d' Abreu, que justificou a falta de divisas no país como a maior dificuldade para o pagamento dos operadores aéreos.

Se a dívida não for paga, as companhias internacionais poderão diminuir os voos para Angola. Como solução, o Ministério dos Transportes está a trabalhar com o BNA e com o Ministério das Finanças, para superar esta situação muito em breve, avançou Ricardo d' Abreu.



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"Temos conhecimento da situação, tudo está a ser feito  junto do Banco Nacional de Angola (BNA) e do Ministério das Finanças, para que Angola possa pagar o valor em causa o mais rápido possível. O problema não está com o Ministério dos Transportes, mas com os bancos comerciais que estão a liquidar a dívida", referiu.

A Associação Internacional de Transportes Aéreos lamentou, no início desta semana, a falta de repatriamento de receitas das transportadoras, totaliza 1,6 mil milhões de euros à escala mundial. Além de Angola, outros países incluídos na lista são Moçambique, Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.

Segundo as regras internacionais aplicáveis no sector da Aeronáutica Civil, é necessária autorização do Governo de um país para que uma companhia aérea que tenha vendido bilhetes nesse país possa converter o dinheiro em moeda estrangeira e, assim, recuperar as somas.

No entanto, de acordo com uma declaração feita no final de Outubro pela IATA, que tem 340 membros que representam mais de 80% do tráfego aéreo mundial, "cerca de mil milhões de dólares pertencentes a companhias aéreas estão em países africanos".

A IATA diz que 235 milhões de dólares estão bloqueados na zona do franco CFA da África Central (Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro Africana e Chade) e 73 milhões de dólares na zona do franco CFA da África Ocidental (Benin, Burkina Faso, Côte d'Ivoire, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo). Estes fundos totalizaram 193 milhões de dólares na Argélia, 127 milhões de dólares em Moçambique, 80 milhões de dólares em Angola.

Citado pelo Jornal de Angola, Ricardo d' Abreu, sublinhou que a IATA faz muita pressão aos países nesta situação, apesar disto, não significa que são devedores, como é o caso de Angola".

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