Uma denúncia recebida pela redação do Lil Pasta News revela a grave situação provocada pelo encerramento do porto de águas fluviais de Kimbumba, localizado no município do Soyo, na província do Zaire. Esta medida das autoridades angolanas impacta diretamente o abastecimento de produtos da cesta básica, não apenas para o Zaire, mas principalmente para a província de Cabinda, onde 80% das mercadorias transitam por essa via.
Atualmente, mais de cem caminhões estão retidos no Zaire, transportando uma variedade de produtos, muitos deles destinados à quadra festiva. A falta de entrada de mercadorias nos estabelecimentos comerciais de Cabinda tem gerado uma escassez alarmante e um aumento significativo nos preços, afetando diretamente a população local.
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Empregos em Risco
A situação não afeta apenas o comércio, mas também coloca em risco diversos empregos. Camionistas, trabalhadores de cabotagem e funcionários de estabelecimentos comerciais enfrentam incertezas devido à paralisação das embarcações.
Diversas mensagens recebidas pela nossa redação refletem a indignação e o desespero da população. Alguns cidadãos questionam: "Caros governantes de Zaire e Cabinda, só agora, durante a quadra festiva, nos surpreendem bloqueando as chatas e privatizando nossas mercadorias?"
Outros destacam a importância das viagens marítimas de Soyo a Cabinda, afirmando que estas facilitam o acesso a produtos essenciais e contribuem para a redução do desemprego.
Demandas Urgentes
Os apelos por uma solução urgente são claros. "Pedimos encarecidamente que nos permitam libertar as chatas para receber nossas mercadorias, especialmente neste período crítico", diz um comerciante. A pressão sobre os preços e a saúde mental dos trabalhadores também foram mencionadas, com relatos de comerciantes que já enfrentam problemas de depressão devido à situação.
Um morador de Cabinda expressou sua preocupação: "Há uma situação que está a ocorrer cá em Cabinda com a paralisação de embarcações. O povo já está a sofrer com as subidas de preços da cesta básica."
A falta de comunicação entre os governos de Zaire e Cabinda agrava a crise. Após uma reunião com a governadora da província do Zaire, ficou claro que o fechamento do porto fluvial de Kimbumba pegou a todos de surpresa. A governadora se comprometeu a buscar soluções em Luanda, mas até o momento, não houve pronunciamento oficial sobre o assunto.
A população de Cabinda aguarda respostas e soluções para uma crise que ameaça seu sustento e bem-estar.
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