Em vésperas de Natal, um clima de insatisfação despoletou-se no seio de alguns jornalistas da Rádio Nacional de Angola (RNA), em Luanda, devido ao elevado baixo salário que auferem, por causa da falta da aplicação do qualificador profissional.
Uma fonte familiarizada com este polémico dossiê, que já trouxe descontentamento em alguns órgãos de imprensa, tutelados pelo Estado, contou que, na Rádio Nacional de Angola, além da falta de qualificador, “ a meritocracia não é levada em consideração, e os ordenados são feitos com base em compadrio”.
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Explicou que a situação já tinha sido reportada ao antigo Presidente do Conselho da Administração(PCA), Pedro Cabral, mas até ao momento nenhuma ‘palha foi movida’ e a situação está insustentável.
A fonte, um dos mais experientes locutores da RNA, revelou ao Pungo a Ndongo que, por incrível que pareça, há ainda jornalistas que auferem menos de 100 mil kwanzas,
em função da falta do qualificador profissional, e estão nesta condição escribas com graus de licenciatura em jornalismo e bacharel noutras áreas do saber.
Deste grupo, os jornalistas provenientes da extinta Rádio Global são os que auferem os salários mais baixos, apesar da larga experiência e capacidade profissional que alguns carregam, sentem-se “marginaliza- dos, ao contrário de outros da própria estação”.
Durante o processo de inserção dos mesmos, depois do confisco da Rádio e da Palanca TV pelo Estado, segundo a fonte, muitos desistiram devido à forma como estava a ser conduzido o processo, em contravenção à Lei Geral de Trabalho (LGT).
Jornal Pungo a Ndongo
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