QUANDO O CRIME COMPENSA: PCA DO INAPEM, JOÃO NKOSI SABE QUE NINGUÉM LHE TOCA



IMPUNIDADE ABSOLUTA

O Conselho de Administração do Instituto Nacional das Pequenas e Médias Empresas, INAPEM, foi nomeado integrando cinco membros. Um Presidente do Conselho de Administração, João Nkosi, de seu nome, e quatro administradores. Desses, dois administradores preferiram abdicar do cargo, batendo com a porta e pediram demissão. Fartaram-se dos maus modos e carácter intratável e intragável de João Nkosi, cujo modo de gestão, mais se parece com o de dono de um quintal que resultou da sua herança pessoal. Um outro administrador de nome, Samora Kitumba, foi o primeiro a bater a porta e pedir demissão, pouco tempo depois da nomeação de João NKosi, tendo sido substituído pela Administradora Banza Estêvão.

E, é importante ressaltar que, os outros dois administradores que ainda partilham os corredores da instituição com João Nkosi, não vêm a hora de saltar do barco, por não mais suportarem os fígados e fel do todo poderoso do INAPEM, com quem colidem diariamente.

Aliás, os dois administradores têm apenas uma função decorativa no INAPEM. João Nkosi reserva para si todas as decisões, partilhando responsabilidades, aqui e acolá, com duas técnicas, uma das quais, sua concubina, sendo elas que o acompanham em eventos oficiais onde participa.


Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762


Por exemplo, muito recentemente o INAPEM e o BNI rubricaram um Protocolo de adesão ao serviço “Feito em Angola”. Como podemos ver nas imagens, o INAPEM esteve representado pelo PCA e pelas duas técnicas. À direita a técnica da área de serviços gerais, Sandra (com quem mantém relações íntimas) e à esquerda, outra técnica, afecta ao Departamento de Apoio ao Conselho de Administração. Os dois administradores, tomaram conhecimento da actividade pelas redes sociais, não tendo sido nem informados e nem convidados para tal cerimónia, desconhecendo em absoluto tal dossier.

O ambiente de trabalho no INAPEM, é considerado, de uma forma geral, como sendo, pesado. Com alguma regularidade, o PCA inventa reuniões improdutivas, sendo o tema dominante das suas intervenções, a sua vida pessoal, de que se gaba. Nessas ocasiões, não falta o assédio moral aos funcionários, obrigando-os a ficarem até tarde, normalmente depois das 22 horas no escritório, sem fazer nada. Apenas para ouvi-lo, uma vez que pouca gente se arrisca a intervir, pois qualquer opinião de alguém tido por ele como não sendo da sua conveniência, é vista como ataque pessoal e, imagine-se, sabotagem. O que intriga os funcionários, é, no dizer destes, que o PCA carrega tanta raiva no coração que passa a vida a rebaixar os funcionários com ofensas morais. Então, nas reuniões, ninguém toma a palavra.

Coitados dos técnicos contratados. Esses são constantemente humilhados e ofendidos. Ai de quem reclamar, é ameaçado com despedimento ou rescisão de contrato.

Técnicos com nível superior, que não exercem função de motorista são obrigados a realizar esse trabalho, e não podem nem ousar em reclamar que não é sua tarefa e pedir que a sua actividade na instituição se cinja à função que exercem. O mais caricato é que o PCA, João Nkosi, contratou um motorista que recebe salários todos os meses mas não exerce a função na instituição. Não é visto e nem é conhecido pelos funcionários. Apenas aparece de quando em vez para assinar o ponto. Quer dizer, o PCA poupa um motorista por si contratado, que recebe salários sem trabalhar, e humilha os técnicos, obrigando-os a trabalhar como motoristas. Parece bizarro mas é o pão que está a ser servido no INAPEN.

Outra grande especialidade do PCA Nkosi, é apropriar-se dos dinheiros públicos. Aí é onde investe a todo o gás o seu conhecimento. Faz contratações sem cumprir com os procedimentos exigidos por lei, inclusive, se o IGAI, se deslocar ao INAPEM, vai constatar os vários pagamentos que foram feitas a empresas da sua conveniência, sem nenhum tipo de contrato. Pagamentos que foram para os seus próprios bolsos, deixando para depois o trabalho de se conformar o processo administrativo. Primeiro paga-se a empresa, depois trata- se da papelada. Infelizmente esse é o cenário.

O serviço da marca "Feito em Angola" foi alvo de autêntica roubalheira.

O IGAI está desafiado a se deslocar até ao INAPEM, antes que desapareçam as muitas provas que foram sendo acumuladas. Encheu o bolso com pagamentos ilegais, com as ordens de saque para concretização do feito em Angola.

Todos os meses são emitidas ordens de saque cujo destino final do pecúlio são as suas contas pessoais e dos seus próximos. Com regularidade, esses valores destinam-se alegadamente para o pagamento de ajudas de custo para viagem, mas essas viagens não acontecem. Algumas ordens de saque destinam valores para as contas dos funcionários e que depois são obrigados a entregarem-lhe os valores, ameaçando com demissão quem assim não proceder.

O dito motorista, invisível na instituição, é um dos privilegiados beneficiários das ajudas de custo para viagens, sem nunca ter viajado.

Mais uma vez, quem sofre, são os coitados dos técnicos, que têm que viajar em serviço. A eles, são reservadas ajudas de custo num valor inferior em relação ao estipulado por lei, para cobrir aos dias de trabalho realmente cumpridos longe de casa e da família. Ai de quem reclamar. Aliás, ninguém se atreve.

O IGAE e a PGR são desafiados a ir ao INAPEM investigar os pagamentos, os desvios, o destino que está a ser dado ao dinheiro de todos os angolanos. O senhor PCA João Nkosi está a roubar o erário público descaradamente. E fá-lo de modo aberto e todos os dias, mais parecendo alguém que se sente intocável.

Aliás, ocorreu um caso que vale a pena relatar. Um funcionário afecto ao DASG - Departamento de Administração e Serviços Gerais, foi acusado de defraudar a instituição em cerca de quatro milhões de kwanzas. O montante, depositado na conta corrente do INAPEM junto da empresa NCR, foi surripiado através do levantamento de consumíveis para escritórios. O funcionário em causa, suspeito, foi acusado de, após levantar, revender o material a preços mais baixos no mercado informal. Também foram levantados 5 (cinco) telemóveis aos quais foi dado destino incerto.

Por orientação do PCA, foi instaurado um processo disciplinar, com a previsão de ser adoptada, dada a gravidade do caso, como medida de coacção, a expulsão do funcionário, aqui com o nome propositadamente omitido.

Ouvido pela comissão de inquérito ora criada, veio a BOMBA. O funcionário detalhou os nomes dos envolvidos na trama. Tudo gente ligada ao PCA. O processo morreu à nascença e o funcionário mantem-se de pedra e cal na instituição. Com o “rabo preso”, diante de tamanho escândalo, o PCA preferiu manter-se mudo e quieto.

Outro caso do domínio de todos os funcionários do INAPEM, tem a ver com o facto de, quando da apresentação da sua demissão, a ex-Administradora Paula Coelho, ter tido a nobreza e elevação de carácter em proceder à entrega das duas viaturas que estavam ao seu serviço, nomeadamente, um Jipe Nissan. Patrol e uma carrinha Toyota Hilux. João Nkosi, sem escrúpulos, a quem foi conferido o direito de tratar do INAPEM como sua lavra pessoal, cuidou logo de pegar nas viaturas e levar para a sua casa onde se encontram neste momento. E não fez apenas isso: levou também para si e sua família, uma viatura de marca Hyundai, modelo i10 e um mini-autocarro da frota do INAPEM. Todos estes meios estão ao seu serviço pessoal e dos seus.

Outro caso caricato, está no facto de os dois administradores demitidos, continuarem a receber salários e todas as benesses, mesmo sem prestar qualquer serviço ao INAPEM, nem aparecendo na instituição, justificando o facto de depois de 6 meses de solicitarem as suas exonerações não terem sido exonerados pela tutela, no caso, o Ministro da Indústria e Comércio.

Sabe-se que estes casos são do conhecimento da tutela, o Ministério da Indústria e Comércio, que tem preferido fazer ouvidos de mercador.

Em resumo: delapidar, “roubar” dinheiro que é de todos os angolanos, compensa, sobretudo em casos como o INAPEM, onde o Conselho de Administração é uma estrutura decorativa. Aí, quem manda, manda e impõe à medida do seu fato e interesse pessoal.

João Nkosi, soma e segue, nos desmandos.


Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários