Angola é terra de imensas riquezas e profundas contradições. Um país de solos férteis e pessoas resilientes, mas onde a fome e a pobreza reinam com a mesma crueldade que o silêncio imposto pelo medo. O grito abafado do povo angolano precisa romper as amarras da indiferença, porque chegou a hora de marchar – não apenas com os pés, mas com o coração, com a mente e com a coragem de quem acredita que a liberdade e a dignidade não são favores do Estado, mas direitos inalienáveis.
Marchar por uma Angola livre da fome e da pobreza não é apenas um ato simbólico. É um chamado para todos os angolanos que sabem que o país pode e deve ser melhor. Um país onde a criança no sul não durma com fome, onde o jovem na periferia de Luanda tenha um futuro além do desemprego, e onde o agricultor no Huambo não seja refém de políticas públicas ineficazes.
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Mas essa marcha não é apenas contra a pobreza material. É contra a violência sistemática de um Estado que se autoproclama democrático, mas que usa a força para silenciar as vozes que exigem justiça. É contra as balas que substituem o diálogo, contra a prisão que cala o dissidente, e contra o aparato estatal que insiste em tratar o povo como inimigo, e não como patrão.
Marchar é também um acto de memória. É lembrar os nossos mártires, os que deram a vida pela liberdade, e dizer que o sacrifício deles não será em vão. É honrar as mães que choram pelos filhos mortos pela violência policial, os jovens presos por ousarem sonhar, e as comunidades esquecidas, cujo único pecado foi nascerem fora do círculo de privilégios.
Mas por que marchar? Porque é a única forma de mostrarmos que Angola pertence ao povo e não a um pequeno grupo que há décadas se perpetua no poder. Marchar é levantar a bandeira de uma Angola onde a riqueza do petróleo não enriqueça apenas alguns poucos, mas alimente e eduque milhões. É exigir que as promessas da independência sejam cumpridas, porque 1975 não foi o fim da luta – foi apenas o começo.
E que ninguém se engane: marchar não é para os fracos. É para os que sabem que a mudança exige sacrifício. É para os que entendem que o medo não pode ser maior que o desejo de um futuro melhor. É para os que acreditam que uma Angola justa e livre vale qualquer risco.
Por isso, angolanos, acordemos! Coloquemos nossos pés nas ruas e nossos sonhos no horizonte. Marchar é um direito, mas também um dever. É a nossa forma de dizer que não aceitaremos mais viver num país onde a fome mata mais que a guerra e onde a pobreza é tratada como destino inevitável.
Marchar é gritar para o mundo que Angola não se resigna, que Angola quer viver, que Angola quer ser livre. Então, levanta-te, irmão! Porque quando marchamos juntos, não há ditadura, não há fome, não há pobreza que resista ao poder do povo unido.
Angola é nossa. E nós não vamos desistir dela.
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