Teodorca Sampaio, chefe do departamento de recursos humanos dos Serviços de Emigração e Estrangeiros (SME), foi apontada como protagonista de atos de corrupção ativa. A informação foi revelada por fontes bem posicionadas e publicada pelo Lil Pasta News.
De acordo com as denúncias, Sampaio estaria cobrando a quantia de dois milhões e quinhentos mil kwanzas para enquadrar novos efetivos. Além disso, foram encontrados trezentos e setenta e oito milhões de kwanzas em sua conta bancária, valor relacionado a um curso destinado, inicialmente, a dois mil novos funcionários. Contudo, em decorrência da ganância, o número de efetivos aumentou para sete mil, cujos nomes já constam na base de dados da instituição.
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As fontes também indicam que Teodorca trabalhava diretamente com o diretor de recursos humanos do Ministério do Interior, Froz Adão Manuel. A direcção do SME, uma instituição crucial para a segurança do país, tem enfrentado sérias falhas em suas responsabilidades. Este não é o primeiro caso de corrupção envolvendo a instituição; há dois anos, um escândalo semelhante havia comprometido sua credibilidade.
Apesar das promessas de uma nova era de governança, os crimes administrativos continuam a ser uma realidade, com denúncias de nepotismo e corrupção surgindo novamente. O recrutamento ilegal de novos funcionários, que favorecia pessoas estranhas à instituição em detrimento de funcionários com mais de trinta anos de serviço, é um claro exemplo dessa prática desonesta.
Em um episódio marcado por falta de transparência, a direção do SME teria convocado recrutados secretos a se apresentarem na Escola do Trinta num sábado, em julho de anos anteriores. Na ocasião, as direções do SME e do Ministério do Interior se eximiram de responsabilidades, enquanto o diretor geral do SME "fugiu" para os Estados Unidos, e o diretor de recursos humanos se refugiou no Brasil, ambos esperando que o escândalo fosse esquecido.
Essas irregularidades geraram um grande descontentamento entre os funcionários, especialmente os mais antigos, que se sentiram traídos após anos de lealdade à instituição. Muitos desejam ver seus filhos inseridos no mercado de trabalho, mas se sentem frustrados diante da corrupção que permeia a instituição.
Diante desse cenário, é urgente que as autoridades competentes realizem uma investigação minuciosa sobre os atos de Teodorca Sampaio e de outros envolvidos. A sociedade clama por accountability e medidas rigorosas contra a corrupção, que não apenas prejudica os funcionários, mas compromete a segurança e a integridade do estado.
As fontes pedem que o governo não feche os olhos para essas práticas nocivas e que o SME, uma instituição essencial para a segurança nacional, retome sua seriedade e compromisso com a ética. A população espera que ações concretas sejam tomadas para restaurar a confiança nas instituições.
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