Depois de cair 11,08% no primeiro trimestre, 41,64% no segundo trimestre, o Banco Yetu voltou a tombar pela terceira vez, apresentando um RAI de 34,59% abaixo do período homólogo. As quedas trimestrais consecutivas refletem lucros operacionais inferiores nas contas de 2024, comparativamente ao período homólogo
O balancete do terceiro trimestre de 2024 do Banco Yetu apresentou um lucro antes de imposto (RAI) de 5,21 mil milhões de Kwanzas (AOA), equivalente a 5,54 milhões de dólares norte-americanos (US$), ao câmbio oficial do banco central angolano. Estes números reflectem uma queda de 34,59% face a AOA 7,97 mil milhões (US$ 9,65 milhões) no igual período do ano passado.
Com o registo de queda em três trimestre consecutivos, as contas do banco cujo gestor principal é João da Costa Ferreira revelam uma contração contábil homóloga, embora, numa comparação com o segundo trimestre imediatamente anterior, o lucro operacional, também conhecido por EBIT, tenha crescido num ritmo de 42,15% no 3T24.
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O banco notou que o activo regrediu 66,69% no comparativo com o período homólogo, estando agora avaliado em AOA 51,49 mil milhões (US$ 54,77 milhões).
O rácio de transformação que espelha o peso do crédito concedido pela entidade em função dos seus depósitos, cujos valores corresponderam a AOA 55,51 mil milhões (US$ 59,04 milhões) para o crédito a clientes, e AOA 51,49 mil milhões (US$ 54,77 milhões) para o depósito de clientes, respectivamente, avaliou a carteira de empréstimos em 107,80% acima dos 45,65% do terceiro trimestre do ano passado.
A carteira revela que as famílias aumentaram a confiança em poupar via depósito bancário, o que provocou o aumento nos depósitos para 38,38%, levando o banco a aumentar também os empréstimos bancários dada a procura dos clientes do segmento e empresas e particulares. A taxa de juros de empréstimo teve impacto nos resultados, principalmente nos lucros.
De 1 de Janeiro a 30 de Setembro, a equipa de João da Costa Ferreira viu também o “sofrimento” (passivo) do banco aumentar na ordem de 37,59% para AOA 165,91 mil milhões (US$ 176,48 milhões).
Os resultados do 3T24, apontam, igualmente, para uma queda na riqueza dos accionistas deixada à disposição do banco, conhecido na contabilidade como fundos próprios, que reduziram 28,57% para AOA 33,32 mil milhões (US$ 35,45 milhões).
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