A JURA desde os primórdios, Constituiu-se na alavanca, no baluarte e na vanguarda da UNITA, apoiando a Direcção do partido e defendendo o seu número 1, Dr. Jonas Malheiro Savimbi. Sempre foi o viveiro do partido. O primeiro execução chefiado por Elias Salupeto Pena, contou com a participação de nomes que marcaram a história da UNITA, como: Eugénio Manuvakola,a Dra. Muzonguela, Dra. Diolinda e outros. Mobilizaram os jovens nas cidades e contribuíram bastante naquilo que veio a construir-se na base social de apoio, no quadro da "teoria dos grandes números ".
Na luta anti-cubana, pela Democracia e economia de mercado, o papel da mocidade Kwacha consubstanciou-se na mobilização de jovens das cidades, municipios, comunas, para o combate. Foram jovens com formação de base e I ciclo, que manuzearam armas como o ' kamonla k'ongue, ondala, 14ml, o G5, o Stinger, as baterias capturadas do inimigo, etc. Dizia o Dr. Savimbi aos responsáveis americanos da Casa Branca e do Pentágono, quando diziam que, o manejo de certas armas, só seria para licenciados: " tudo que estiver ao alcance da mente humana é manejável". Foram os que entenderam a razão da nossa luta, que heroicamente travaram o expansionismo russo-cubano. A JURA cresceu e mobilizou para o voto à UNITA em todas eleições já realizadas.
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No passado, o Dr. Savimbi via na JURA a continuidade do partido e a sua consequente durabilidade histórica, porisso, formou a juventude, deu o seu apoio material, financeiro e moral. O Mv Samakuva idem, insistia na necessidade do crescimento da JURA e apoiou sempre que fosse necessário. Hoje, um cinquentenário da JURA, não passou de um encontro de amigos, com um bolo pintado à efeméride, com palmas e vivas a mistura. Punge-nos o coração observar tamanho disparate. Hoje, a famigerada gráfica não produz material de propaganda suficiente para a JURA e continua a ser confundida como uma mera associação qualquer. A juventude do PRAJA está um mimo com endumentaria própria e a expargir o seu charme por tudo que é canto. Um cinquentenário de uma organização como a JURA teria um outro fulgor com uma mescla de actividades políticas, desportivas, visitas à hospitais, doações, colóquios, actividades culturais, concursos, etc.
Não há vontade política de galvanizar a mocidade da UNITA e guinda-la à latitude da sua dimensão, para que se atine e empolgue a juventude angolana de Cabinda ao Cunene, com mais activismo, com mais presença na sociedade e nos problemas que a aflige. Qual é o problema? Será que é algo premeditado? Comités a fecharem, por falta de apoio, a JURA sem ação de presença, o partido parado, o quê que se passa de concreto? Com esta prática demos razão aos que vaticinam ser uma estratégia de enfraquecer as organizações de massa e o partido em geral, para dar aso e espaço à tão esperada FPU, que a comissão política poderá discutir e aprovar a sua legalização e o Congresso ratificar. MILITANTES E QUADROS DO NOSSO PARTIDO, ESCUTAI O CHAMAMENTO MILITANTE PARA O RESGATE DO NOSSO INSTRUMENTO COMUM, DEFENDEMOS A NOSSA UNITA.
RESGATE?
JÁ E AGORA!
Demetrio Kokelu Tulumba
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