A Luta dos Agentes Municipais de Apoio ao Produtor em Angola

 


Os agentes municipais de apoio ao produtor (AMAP), contratados pelo Ministério da Economia e Planejamento (MEP) em 2021, vivem uma situação de incerteza e descontentamento. Desde a sua contratação, esses profissionais têm desempenhado um papel crucial no Programa de Desenvolvimento do Setor Informal (Prodesi), mas enfrentam dificuldades financeiras e falta de comunicação por parte do governo.


Iniciando suas atividades com um contrato de 12 meses, prorrogável, os AMAP trabalharam intensamente para cadastrar e apoiar produtores em todo o país. No entanto, após um ano de trabalho, muitos continuaram sem salário e sem qualquer explicação sobre a situação de seus contratos. A crise se agravou em maio de 2023, quando o MEP enviou uma nova equipe a todos os municípios de Angola, substituindo os contratos antigos por novos, mas reduzindo o número de agentes de seis para três por município.



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"Fomos selecionados os melhores, mas o que aconteceu com os que ficaram? Continuamos trabalhando incansavelmente, enfrentando todas as condições climáticas, mas sem receber em troca", afirmou um dos agentes, que pediu para não ser identificado.


Os AMAP são a força motriz por trás da coleta de dados do Prodesi. Eles buscam ativamente cada produtor, enfrentando desafios como estradas em péssimas condições e a falta de infraestrutura. As motocicletas fornecidas para o trabalho, essenciais para a mobilidade, frequentemente quebram e exigem reparos constantes.


"Empurramos nossas motos pelo caminho, enfrentamos a chuva e o sol, e, mesmo assim, seguimos em frente. Se há Prodesi, é porque nós estamos lá, fazendo o trabalho duro", acrescentou um outro agente.


A situação gerou um clima de descontentamento entre os AMAP, que exigem uma solução imediata e um reconhecimento por parte do governo. A falta de comunicação sobre os contratos e a ausência de salários têm gerado um sentimento de abandono e desvalorização na categoria.


Os agentes esperam que as autoridades tomem medidas para resolver essa situação, garantindo não apenas a regularização dos pagamentos, mas também a valorização do trabalho que realizam em prol do desenvolvimento do setor produtivo em Angola.


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