Em nota enviada aos meios de comunicação social, o porta-voz da FLEC, Jean-Claude Nzita, denuncia o diretor-geral do Serviço de Inteligência Externa (SIE) de Angola, Matias Bertino Matondo, de ter “nos seus planos o projeto” de o eliminar fisicamente.
Um responsável dos serviços de informações de um país africano que tem contribuído na formação de militares da resistência cabindesa informou o porta-voz da FLEC-FAC sobre o plano de Matias Bertino Matondo, segundo as declarações de Jean-Claude Nzita.
As diversas deslocações a países africanos e do Médio Oriente de Jean-Claude Nzita, em busca de apoio diplomático e militar, terão sido o motivo que levou Matias Bertino Matondo a tomar “uma posição radical” para travar o “refortalecimento” da FLEC-FAC, explicou nossa fonte.
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O responsável da FLEC-FAC afirmou que, antes da confirmação transmitida por um responsável dos serviços de informações de um país africano, já tinha sinais preocupantes de planos para o neutralizarem. Segundo Jean-Claude Nzita, houve duas tentativas de envenenamento, que exigiram sua hospitalização urgente, além de insólitas tentativas de rapto.
Durante uma estadia em Adis Abeba, Jean-Claude Nzita afirma ter detectado e recolhido material de vídeo e gravações de áudio instalados no seu quarto de hotel, assim como outros dispositivos semelhantes que identificou e recolheu no local onde ficou hospedado em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC).
Ele também confirmou ter reunido um conjunto de provas documentais e gravações que “implicam diretamente o serviço angolano em ações ilegais em países africanos, sempre que envolvem a FLEC-FAC”. Alega possuir "gravações de conversas telefónicas com altos dirigentes do SIE “e alguns dos seus funcionários, comprometedoras para o Serviço de Informações de Estado angolano. Parte desses registos”, segundo Jean-Claude Nzita, “foi partilhada com a FLEC-FAC por serviços de informações europeias””.
“Não tenho medo de ser raptado, nem de ser assassinado. Sou um nacionalista e defensor do povo cabindês. Se acabarem comigo, como pretendem, outros tomarão o meu lugar de forma mais radical e determinada”, afirmou Jean-Claude Nzita.
“Se algo me acontecer — uma doença súbita não identificada, um acidente que provoque minha morte, ou qualquer outra manobra — o povo de Cabinda saberá quem é o responsável, e o governo de Angola terá de assumir suas responsabilidades”, concluiu Jean-Claude Nzita.
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