Militantes e delegados da Assembleia Provincial da Juventude do MPLA (JMPLA) no Cuanza-Sul solicitaram a intervenção do presidente João Manuel Gonçalves Lourenço em relação ao processo orgânico da JMPLA na região. A pressão surge em meio a alegações de irregularidades nas candidaturas, especialmente em relação ao candidato Ventura Vicente, associado a Job Capapinha.
De acordo com as denúncias, Job Capapinha, que ocupa uma posição de destaque na JMPLA, estaria atropelando estatutos e regulamentos, manipulando o processo de seleção de candidatos. Informações indicam que Ventura Vicente, advogado de Capapinha e implicado em investigações sobre desvios de fundos destinados à COVID-19, iniciou sua campanha sem a devida autorização da comissão preparatória provincial.
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Os militantes afirmam que a imposição de Ventura Vicente, após a escolha de Job Capapinha e seu adjunto Wenga Franco, compromete a integridade do processo. Fontes internas revelam que Capapinha teria garantido a Vicente uma vitória nas urnas, orientando sua aliada Alice Miranda a preparar uma possível fraude eleitoral.
Em resposta a essas manobras, os militantes e delegados da assembleia provincial exigem a impugnação da candidatura de Ventura Vicente, que consideram um "candidato paraquedista" e oportunista, atuando em troca de favores. Além disso, destacam que seus apoiantes não são militantes do MPLA e que Vicente tem ligações com Nelson Custódio, Secretário Provincial Adjunto da UNITA.
A situação gera uma onda de descontentamento entre os militantes da JMPLA, que clamam por transparência e justiça no processo eleitoral, pedindo à direção central do partido que tome medidas imediatas para restaurar a confiança na organização.
Celestino Inácio, membro do Comité Municipal de Porto Amboim, para o Lil Pasta News.
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