Jurista Sérgio Raimundo Diz Que a Maioria dos Jovens Membros do Comitê Central do MPLA Não São De Facto Militantes



Em uma recente entrevista ao programa da Rádio Essencial, o jurista Sérgio Raimundo fez declarações contundentes sobre a estrutura do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e a liderança do presidente João Lourenço. Segundo Raimundo, impressionantes a maioria dos jovens membros do comitê central do partido não são, de facto, militantes, levantando questões sobre a legitimidade e a dedicação dos atuais líderes.


Raimundo alertou que Lourenço precisa estar atento às mudanças sociais e políticas, para evitar repetir os erros de seu antecessor, José Eduardo dos Santos. "João Lourenço tem feito de tudo para se manter no poder, mas quando esse projeto falhar, aqueles que hoje o aplaudem poderão se voltar contra ele", afirmou o jurista. 



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Ele também criticou a estratégia de Lourenço de cercar-se de jovens sem experiência política, referindo-se a esses novos membros como “jovens turcos”, sugerindo que muitos têm interesses meramente financeiros e não um compromisso genuíno com o partido. "Quando o MPLA sair do poder, esses indivíduos dirão que nunca foram militantes e que apenas estavam no partido por causa de boas oportunidades de emprego", previu.


Raimundo, que é também militante do MPLA, expressou preocupações sobre as possíveis mudanças estatutárias que poderiam permitir a Lourenço continuar na liderança do partido. Ele foi enfático ao afirmar que, se as eleições forem realizadas de maneira transparente, com voto secreto, o atual líder ou seu candidato indicado certamente enfrentariam uma derrota.


As declarações de Sérgio Raimundo abrem um debate crucial sobre a legitimidade política e a real base de apoio dentro do MPLA, em um momento em que a estabilidade do partido e do governo angolano é cada vez mais questionada pela sociedade.


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