Empresário Portugueses Devem Ser Investigados Em Angola: Análise Crítica Tratamento Racista de Angolanos em Portugal



O analista político e econômico José Mira Bolona, com vasta experiência em países de língua oficial portuguesa, levantou questões pertinentes sobre o tratamento dos angolanos em Portugal e a investigação das operações financeiras envolvendo empresários portugueses.


A Crítica à Investigação Seletiva

Bolona ressaltou que os angolanos têm sido alvo de ataques em Portugal, enquanto a atuação de empresários portugueses, que lucram com investimentos em Angola, permanece sem investigação. "Nunca se questiona a origem desse dinheiro que flui de Angola para Portugal", afirmou. O analista criticou a falta de investigação sobre os empresários portugueses, sugerindo que a mídia deveria pressionar o Estado a adotar uma postura mais rigorosa.


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Comparação com o Brasil

Ele também destacou que o Estado português não adota a mesma abordagem em relação aos brasileiros. "O Brasil protege seus cidadãos; em contrapartida, em Portugal, há uma aparente leniência em relação a algumas práticas", declarou Bolona. Essa comparação levanta questões sobre a eficácia das políticas de proteção e a necessidade de um tratamento equitativo para todos os cidadãos.

 Racismo e Discriminação

Outro ponto relevante abordado pelo analista foi o racismo presente em Portugal, onde empresários negros bem-sucedidos enfrentam resistência. "Essa mentalidade confusa precisa ser revista", destacou, enfatizando a necessidade de inclusão e reconhecimento das contribuições de todos os empresários, independentemente da cor da pele.

 O Caso de Álvaro Sobrinho

Bolona também mencionou o caso de Álvaro Sobrinho, ex- acionista do Banco Espírito Santo Angola (Besa). "Ele não era apenas um funcionário; era um acionista que recebia dividendos anualmente", explicou. Afirmou que questionar os lucros de um acionista em um banco lucrativo é uma abordagem simplista e enviesada. 


O Besa, segundo Bolona, se tornou o maior banco privado de Angola, o que, segundo ele, gerou "inveja" e resistência por parte de alguns setores. Ele concluiu que é fundamental que as pessoas façam uma análise mais profunda e contextualizada das situações, em vez de se deixarem levar por preconceitos ou desinformação.


As declarações de José Mira Bolona instigam um debate necessário sobre as relações entre Angola e Portugal, destacando a importância de uma investigação justa e equitativa, bem como a luta contra o racismo e a promoção de um ambiente de negócios inclusivo.


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