Um clamor crescente ecoa entre os moradores dos complexos habitacionais construídos pelo Estado, que se sentem abandonados e impotentes diante de uma situação alarmante. As casas destinadas a melhorar a qualidade de vida da população estão sendo apropriadas de forma ilegal, e as autoridades parecem ignorar a gravidade do problema.
De acordo com denúncias, as residências do projeto habitacional da Missão Médica Coreana foram majoritariamente vendidas pela antiga Logitécnica e, mais recentemente, pela atual Comissão de Moradores. "As casas já sofreram diversas alterações e reformas, tornando-se quase irreconhecíveis", afirma um morador que prefere não se identificar por medo de represálias.
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A situação é ainda mais crítica em relação às casas da Comissão Médica Vietnamita e Angolana, onde moradores relatam casos de arrombamentos e roubo de eletrodomésticos. "Estamos vivendo um verdadeiro estado de sítio. Não temos segurança, e as autoridades não fazem nada", desabafa outro residente.
A atual Comissão de Moradores, responsável pela gestão dos Complexos da Maianga (anteriormente conhecidos como Complexos da Samba), é acusada de estar envolvida em práticas corruptas e de operar sob a proteção de membros da polícia da 5ª Esquadra da Maianga, assim como da antiga administração do distrito urbano. "Essa é a fonte de rendimento de muitos aproveitadores", afirma um morador, que pede por justiça e transparência.
Os moradores fazem um apelo urgente às autoridades competentes. "Atenção, Sr. Governador de Luanda, ao SINSE e ao SIC Luanda: este é um grito de socorro. Precisamos de ajuda para recuperar nossas casas e garantir a segurança de nossas famílias", concluem, esperançando que suas vozes sejam finalmente ouvidas.
A situação evidencia a necessidade de uma investigação rigorosa e de ações eficazes para proteger os direitos dos cidadãos, reafirmando o compromisso do Estado com a habitação digna e segura para todos.
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