Bancos estão desalinhados com a lei



De acordo com a lei do Banco Nacional de Angola (BNA) sobre as regras para a realização de "operações cambiais por pessoas singulares", os bancos podem dispensar a apresentação de documentação de suporte para as transferências bancárias unilaterais, excepto quando existam suspeitas de ilicitude da operação. O que não acontece, já que a maioria dos bancos continuam a exigir aos seus clientes que têm contas em moeda estrangeira que apresentem documentos de suporte para esse levantamento, como bilhetes de viagem, por exemplo.

 

A solicitação de documentos de viagem é uma prática comum neste mercado mesmo em tempos de bonança, explica o economista Fernandes Wanda, e acrescenta que esta medida dos bancos também acaba por desencorajar pessoas singulares de reterem moeda estrangeira como forma de se protegerem contra a depreciação da moeda. "Sendo assim, dificilmente vamos ver o Banco Central a intervir", remata.

 


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O também pesquisador, afirma ainda que é necessário questionar a razão desta necessidade de divisas 22 anos depois do fim da guerra e 7 anos desde o fim da era dos Santos. Claramente que as importações de bens e serviços continuam a ter um peso enorme na economia, quando a principal fonte de divisas continua praticamente inalterada.

 

"Este é que é o verdadeiro problema". Se o País tivesse uma base produtiva forte e diversificada o nível da procura por divisas seria outro. Este assunto só é notícia e problema porque a governação tem sido incapaz de dinamizar, de forma sustentável o sector produtivo", concluiu.

Expansão 


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