O debate de ontem na RNA, 24, no programa «Angola em Directo» poderá ser o último para o advogado José Carlos Rodrigues que teceu duras críticas ao Presidente da República pela sua suposta inacção na venda de livros de distribuição gratuita de materiais escolares nos circuitos informais.
Na óptica do comentarista, o PR não deveria ficar pelos alertas, mas instar a PGR e a Polícia Nacional no sentido de desenvolverem inquéritos e investigações para apurar e responsabilizar criminalmente os autores dos desvios dos livros e de outros materiais escolares.
Para o conceituado advogado, tanto os titulares da PGR como o da PN dependem «constitucionalmente das orientações directas do PR», pelo que não se justifica o que ele considerou de «impotência governativa».
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Segundo fontes bem informadas, o «Estado-Maior» da dita «Rádio que une o país» esteve hoje reunido para avaliar os «estragos» que as declarações do causídico causaram nos órgãos que constituem o «nervo do poder».
A fazer fé na mesma fonte, o jurista poderá ser «suspenso por algum período de tempo» ou, no pior dos cenários» «irradiado» definitivamente do painel de comentaristas da estação pública.
Não é a primeira vez que o conhecido causídico vê-se envolvido numa situação do género, ou seja, alvo de censura.
No passado mês de Agosto, José Carlos Rodrigues (JCR) foi impedido por alegadas «ordens superiores» de participar num debate da TV Zimbo sobre os «Desafios do poder judicial para acompanhar os processos de abuso sexual contra menores».
O jurista, embora tivesse sido convidado pelo jornalista Amílcar Xavier, foi impedido de participar no debate daquele órgão de comunicação social por alegadas «ordens superiores». .
Dias antes, JCR, que faz parte do escritório do conceituado advogado Sérgio Raimundo, foi censurado em pleno programa da RNA, durante o qual lhe foi desligado o microfone por emitir uma opinião que não terá agradado a direcção desse órgão de informação público.
Desde que foi «cuspido» ou melhor «trucidado» pela poderosa máquina da censura, José Carlos nunca mais foi convidado da também conhecida TPA-3.
Há algumas semanas, o "bom" do advogado debitou uns subsídios sobre a comunicação social na rádio ESSENCIAL que criaram um mal-estar no órgão de tutela .
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