Tchizé acredita que regime de JL não ousaria disparar contra manifestantes durante a visita de Joe Biden



A ex-deputada do MPLA Tchizé dos Santos lançou um apelo à população angolana, em particular aos jovens ativistas e membros da sociedade civil, para que aproveitem a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Angola, para se manifestarem de forma pacífica contra o governo de João Lourenço.


Numa mensagem divulgada neste sábado, 21 de setembro de 2024, Tchizé dos Santos, filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos e antiga dirigente do MPLA, destacou que a presença de Biden em Angola representa uma oportunidade única para que a população insatisfeita possa expressar publicamente o seu descontentamento sem temer represálias violentas por parte das forças de segurança angolanas.

 


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Segundo Tchizé, o governo de João Lourenço, que tem sido acusado de reprimir e perseguir ativistas e opositores políticos, não ousaria reprimir manifestações durante a estadia do presidente norte-americano no país. "Nunca teriam a coragem de disparar contra manifestantes ou prender jovens insatisfeitos enquanto o presidente dos Estados Unidos estiver em Angola", afirmou a ex-deputada.


 

Tchizé dos Santos sugeriu ainda que essa seria uma "oportunidade dourada" para que todos aqueles que se opõem ao governo de João Lourenço, incluindo líderes da oposição como Adalberto Costa Júnior, possam se manifestar de forma pacífica e segura. Ela destacou que, durante a visita de Biden, seria o momento mais seguro para os angolanos irem às ruas e expressarem o seu descontentamento com a governação do atual presidente.

 

A antiga deputada também sublinhou que acredita que as forças de segurança angolanas não se atreveriam a reprimir os manifestantes na presença de Biden, dada a supervisão das autoridades norte-americanas. "Com Joe Biden em Angola, o regime não usará a força contra a população", concluiu.

 

O apelo de Tchizé dos Santos surge num momento em que o país enfrenta crescente insatisfação popular devido a questões de direitos humanos e liberdade de expressão, e poderá intensificar o debate sobre a liberdade de manifestação em Angola durante a visita do líder norte-americano.

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