Sua Excelência futuro ex-ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social apelou recentemente aos cidadãos a fazerem melhor uso dos símbolos nacionais. Estou de acordo. Em parte. É que no limitado juízo de Mário Oliveira, os símbolos nacionais limitam-se à Bandeira e ao Hino Nacional. Selos e insígnias oficiais. Plantas e animais. Figuras históricas e heróis nacionais. Essa é a ideia reducionista que o comandado do Titular do Poder Executivo para o sector das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, tem de símbolos nacionais.
Alguém tem de fazer a fineza de lhe dizer que os símbolos nacionais não se resumem aos supracitados. São mais do que isso. A Língua Portuguesa é, verbis gratia, um símbolo. E o senhor ministro “fala barato língua de trapo” faz muito mau uso dela. Se calhar não teve boas relações com “José Maria Relvas” ao tempo que deveria ter aprendido com conta e medida como se fala e escreve.
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A arrogância é o traço distintivo do senhor ministro. Também deve ter sido arrogante com José Maria Relvas. Daí não ter aprendido com rigor a Língua Portuguesa. A empáfia dá nisso. Apesar do seu conflito com a Língua Nacional portuguesa, foi-lhe confiado o sector da Comunicação Social no Executivo. Estamos bem servidos!
O ministro não se livra da fama da arrogância e de não dar ouvidos a ninguém. É do tipo “Quero”, “Mando” e “Posso”. Alguém tem de ter a coragem de explicar, de uma vez por todas, ao Auxiliar Mário Oliveira que o símbolo mais importante de um Estado é o seu povo. É ele que dá corpo e vida à identidade nacional. É ele que corporiza a cultura e os valores colectivos das várias nações que compõem a Nação angolana.
Que Mário Oliveira saiba que o povo é o símbolo dos símbolos na constelação dos emblemas nacionais. O povo é o símbolo que se sobrepõe aos demais. Tem de ser bem tratado. O resto é conversa fiada que se tem quando se cofia o bigode depois de perorar a esmo sobre os símbolos nacionais e o tratamento que se lhes deve conferir.
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