Jovens anunciam manifestação para exigir libertação de presos políticos durante visita de Joe Biden



Um grupo de jovens angolanos anunciou, neste fim de semana, a realização de uma manifestação para exigir do Presidente João Lourenço a libertação de todos os presos políticos no país. A convocatória sugere que o protesto também tem o intuito de chamar a atenção do Presidente dos EUA, Joe Biden, que visitará Angola em outubro.


Em nota enviada ao Club-K, os organizadores destacaram: “Com a iminente visita de Joe Biden a Angola, surge uma oportunidade única para exigirmos a libertação imediata dos nossos irmãos presos injustamente”. Segundo eles, “este é o momento de aproveitarmos a atenção internacional, com os olhos do mundo voltados para o nosso país, e expormos a verdadeira face do regime autoritário que governa Angola.”

 


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Os manifestantes criticam as práticas de repressão no país, afirmando que "as detenções arbitrárias, a repressão e as violações de direitos humanos fazem parte de uma estratégia de silenciamento. Aqueles que ousam falar, lutar e questionar são encarcerados injustamente, vítimas de um sistema que sufoca a liberdade de expressão e perpetua o medo." Para o grupo, a visita de Biden representa uma oportunidade de colocar Angola sob os holofotes globais e expor essas violações.

 

A nota ainda reforça: "Esta visita vai além de um simples encontro diplomático; é uma chance de amplificar a nossa luta pela libertação dos presos políticos e pela construção de um país mais justo e democrático. Precisamos erguer nossas vozes e garantir que a verdade sobre o regime angolano não seja ignorada. Que o clamor pela libertação dos injustiçados ressoe mais forte do que nunca!”

 

Desde que João Lourenço assumiu a presidência, a situação dos direitos humanos em Angola tem se deteriorado, com o aumento de prisões de jovens acusados de "insultos ao Presidente" e "rebelião", crimes frequentemente fabricados pelas autoridades. Organizações de direitos humanos têm criticado o governo pela aprovação de leis repressivas que violam direitos fundamentais, o que levou Angola a ser negativamente avaliada em diversos relatórios internacionais sobre direitos humanos.


Club-K 


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