Militantes do MPLA expressaram descontentamento com as recentes declarações da Deputada Elizandra Wassuca, que foram consideradas desrespeitosas para com a base do partido. Durante um evento no âmbito do processo orgânico da JMPLA, Wassuca afirmou que as estruturas do partido deveriam estar atentas aos "paraquedistas", uma crítica direcionada a membros que, segundo ela, não têm um histórico sólido dentro da organização.
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Essa declaração gerou reações intensas entre os militantes. Tomás Bica, um destacado membro do MPLA, criticou a deputada, sugerindo que ela deveria refletir sobre suas próprias ações antes de fazer tais afirmações. Em suas palavras, Bica a chamou de "a maior paraquedista da história da organização", ressaltando que sua ascensão ao Secretariado Nacional e sua atuação como Deputada de Cazola foram marcadas por uma falta de contribuição significativa.
Além disso, Bica destacou a necessidade de a Juventude Angolana recuperar posições relevantes, especialmente em um contexto político desafiador, onde a oposição, representada por Nelito Ekuikui da UNITA, se torna cada vez mais influente. A situação evidencia um clima de tensão interna no MPLA, indicando a urgência de uma maior conexão entre a liderança e a base militante do partido.
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