Ensino Superior em Angola de patas para o ar



Recentemente o Presidente da República fez uma pequena remodelação ao seu executivo, foi indicada uma nova Ministra para o ensino superior, esperava-se alguma dinâmica, mas nada se vê… 


Paula Simões não sabe o que fazer e como fazer, nada faz sem consultar a Maria Bragança, que no fundo é a verdadeira ministra do ensino superior, acumulando com o cargo de Ministra de Estado para área social.



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Trazemos a título de exemplo a realidade de duas universidades, 1- Mandume Y’a Ndemufayo (Huíla) 

2-Lueji A’nkode(Lunda Norte e Lunda Sul), na primeira (Huila).A Faculdade de Medicina e o Instituto politécnico onde funcionam as engenharias praticamente não foram nomeados Decanos/Directores tudo porque não há Professores Doutores… o que não corresponde à verdade. O que é verdade é que os que reunem requisitos não são bajuladores e nem são amigos do Reitore Sebastião António e seus Vice -Reitores, para lhes proporem a tais cargos. Não compreende-se como a Província da Huila com tantos quadros tais como Boaventura Beleza, Bernardo Matias, Augusto Rasga,  Carlos Pinto, Raimundo Dungula, Valter Chissingui, só para citar, todos eles professores Doutores e com categoria de auxiliares e associados não podem assegurar as instituições sem decanos.


Senhora Ministra, o Presidente da República orientou a necessidade da democratização do ensino superior, o que não está acontecer.

Na segunda, Universidade Lueji A’Nkonde, com a nossa ida ao Dundo e Saurimo constatamos o mesmo cenário triste, o que mais nos entristeceu é o facto de na Universidade Lueji A’Nkonde a Escola técnica do Cuango estar sem Decano há três anos, assim como a Faculdade de Direito. Vamos por parte, no Cuango o antigo Decano José Maiato anda há 4 anos em Moçambique a fazer doutoramento e o senhor Reitor Alfredo Manuel é que gere o orçamento do Cuango por isso nem esta interessado em propor outra pessoa para gerir a escola técnica do Cuango. No Direito o senhor José Mateus Francisco também sem requisitos anda a assinar como Decano. Esses casos deixaram a nossa equipa triste pelo facto de no caso do Cuango a própria Universidade Lueji A’Nkonde ter professores com requisitos exigidos para serem indicados como Decanos, mas o Reitor não os indica por não serem seus conterrâneos (prática antiga do Reitor cessante Carlos Yoba, seguida pelo actual Reitor Alfredo Manuel) por não serem bajuladores.  


Esse nepotismo que enferma o Ensino Superior está a matar talentos e gente com ideias para ajudar na qualidade que se pretende e muitas vezes apelada pelo poder politico angolano.

Apelamos urgentemente que a senhora Ministra faça um diagnóstico no quesito do funcionamento das unidades orgânicas para ver como estão os seus órgãos de gestão, os casos da Huila e Lundas estende-se pelo país todo. Faça o levantamento ou mapeamento da gestão das universidades, suas unidades orgânicas quem as gere, onde não há gestor, o porque de não haver gestor, a Universidade não tem quadros para assumirem a gestão de uma determinada instituição, como ultrapassar isso? Senhora ministra Paula Simões não devemos fazer instituições refens dos caprichos das pessoas, as Universidades deveriam ser as primeiras guardiãs da moral e de boas práticas.

A senhora Governadora da Lunda -Norte, Filomena Miza Aires, pedimos que reúna com os professores universitários, ausculte as inquietações desses, ouça a sociedade civil, não fique só com a versão do Reitor e seus cúmplices.  Muitos dos bons quadros da ULAN no Dundo tencionam abandonar a província por este comportamento do Reitor Alfredo Manuel, não se esqueça que é seu papel gerir a província, acompanhar par e passo o que acontece nos diversos se tores da sua província, a senhora é a digna representante do senhor Presidente. Não se deve aceitar que numa universidade o Reitor só trabalhe com seus conterrâneos e bajuladores mesmo sem ter requisitos e deixar de fora pessoas competentes e com requisitos por não serem seus conterrâneos. Um Reitor deveria congregar todos, nenhuma universidade se desenvolve só com amigos e conterrâneos(o alcance da palavra conterrâneo é o de todos que gerem as unidades orgânicas não são do leste de Angola para melhor reinar, facto triste que constatamos em todas as unidades orgânicas) o que per si não deve ser o modelo a seguir.


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