Hugo Gonzaga, funcionário do Consulado Geral de Angola em São Paulo, está no centro de uma polêmica que envolve sua posição como Primeiro Secretário Interino do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) no Brasil. Acusado de ser um "fantasma" nessa função, Gonzaga enfrenta resistência e descontentamento por parte de militantes nas comunidades angolanas no país.
De acordo com relatos, Gonzaga tem sido alvo de críticas por sua estratégia de manipulação, utilizando amigos e familiares para criar uma falsa impressão de apoio popular ao partido. A comunidade denuncia que ele se aproveita de informações privilegiadas do consulado para consolidar sua influência, alegando que sua ascensão ao cargo de Primeiro Secretário é garantida por seu padrinho político, Gonçalves Muandumba, Secretário para Mobilização e Inserção na Sociedade.
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Apesar de nunca ter sido eleito, Gonzaga utiliza sua posição para subornar e cooptar delegados, oferecendo passagens, estadias e alimentação. Sua tática já foi evidente nas eleições da JMPLA (Juventude do MPLA), onde seu candidato preferido, Hernani, foi escolhido como Primeiro Secretário no Brasil. Militantes descontentes afirmam que ele intimida qualquer um que aspire ao cargo, criando um ambiente de medo e desconfiança.
A insatisfação entre os militantes é palpável. Muitos afirmam nunca ter visto Gonzaga em suas comunidades e clamam por mudanças. "Desta vez será diferente. O compadrio e o nepotismo não passarão", afirmam. A Comissão do MPLA em Luanda também se posicionou, afirmando que não imporá candidatos sem a vontade popular, mesmo diante das pressões de Muandumba.
Gonzaga encontra-se agora em uma posição vulnerável, especialmente com a ascensão de André Paulo, um jovem influente nas comunidades. Considerado uma "pedra no sapato", Paulo tem atraído o apoio de muitos militantes, enquanto Gonzaga e seus aliados tentam deslegitimar sua candidatura através de ações disciplinares infundadas.
À medida que a tensão aumenta, a comunidade aguarda ansiosamente por um desfecho que possa garantir uma representação mais justa e democrática dentro do MPLA no Brasil.
Fonte Gazeta Paulista https://gazzetapaulista.com.br/nota-de-repudio-do-mpla-brasil/
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