Uma denúncia recebida pela redação do Lil Pasta News expõe sérias irregularidades trabalhistas no grupo MAFRICOM (ALIMO), uma empresa de gestão fabril indiana. Os trabalhadores, que desde março não receberam os novos contratos, enfrentam uma situação alarmante em relação ao pagamento de salários.
Segundo relatos, os funcionários nunca receberam suas folhas de pagamento e os salários são depositados de forma fracionada, em três parcelas por mês. Por exemplo, se o salário total é de 100 mil kz, os trabalhadores recebem 20 mil kz no dia 11, 40 mil kz no dia 21 e mais 40 mil kz no dia 30. Esse sistema deixa os funcionários sem clareza sobre quanto realmente ganham.
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Além da precariedade salarial, os trabalhadores enfrentam condições de trabalho ainda mais adversas. Nos finais de semana prolongados, são obrigados a trabalhar durante os dias de ponte. Quando o Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTESS) visita as instalações, os funcionários são impedidos de ter contato com os inspectores.
As queixas dos trabalhadores são tratadas com ameaças de demissão, com a gestão utilizando a falta de oportunidades de emprego no país como uma forma de coação.
As fábricas estão localizadas no polo industrial de Viana e na Zona Econômica Especial (ZEE), e a situação clama por uma auditoria urgente.
O Lil Pasta News tentou ouvir a versão da MAFRICOM(ALIMO), mas a empresa se recusou a prestar informações ao nosso site, levantando ainda mais suspeitas sobre suas práticas trabalhistas.
A comunidade e as autoridades devem estar atentas a essa situação, que não apenas afeta os trabalhadores, mas também compromete a integridade do ambiente de trabalho em Angola.
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
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